Para quem não sabe, hoje é o Dia do Pi (sim, a constante matemática que é a razão entre a circunferência de um círculo e seu diâmetro, aproximadamente igual a 3,14159). O “Feriado da Matemática” foi instituído pelo físico Larry Shaw – que ficou conhecido como o “Príncipe do Pi” – em 1988, no Exploratorium, um museu de ciência, tecnologia e artes em São Francisco, Califórnia, onde projetou e construiu exibições; fez engenharia para programas de música e artes cênicas; trabalhou com artistas residentes, apoiando tecnicamente seus esforços para ampliar suas visões e transformar suas ideias em exibições; no departamento de mídia interativa; e em diversas outras funções. A “brincadeira” surgiu na associação da constante matemática com a data 14 de março – que em inglês é notada como 3/14. A partir de então, a celebração acontece todos os anos no museu, incluindo um desfile às 13h59 com visitantes segurando uma placa com um dígito de pi, comendo tortas – a pronúncia de pi, em inglês, confunde-se com a de “pie” (torta) – e cantando parabéns para Albert Einstein, que, coincidentemente – ou não – faz aniversário nesta mesma data. Larry Shaw, que liderava pessoalmente o desfile usando um boné vermelho com os dígitos de pi, queria tornar a matemática mais acessível e divertida para aqueles que tem ou tiveram problemas na escola. Desde 2009 o Dia do Pi é feriado nacional nos EUA.
A NASA, desde 2014, promove o Pi in the Sky (“Pi no Céu”), uma competição matemática com temática espacial na qual os participantes são desafiados a calcular problemas espaciais reais. Em 2018, a morte de Stephen Hawking justamente no dia 14 de março agregou mais simbologia à data (também aniversário de morte de Karl Marx), celebrada por nerds do mundo inteiro com muita pizza além das tortas – já que a constante tem grande relação com a as medidas do círculo.
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