
Hoje é o Dia do Orgulho LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersex), data celebrada e lembrada mundialmente, que marca episódio ocorrido em Nova Iorque, em 1969. Naquele dia, pessoas que estavam no bar Stonewall Inn, até hoje local frequentado por gays, lésbicas e trans, reagiram a uma série de batidas policiais.
O levante contra a perseguição da polícia às pessoas LGBTI durou mais duas noites e, no ano seguinte, resultou na organização na 1° parada do orgulho LGBT, que acontecem em quase todos os países do mundo e em muitas cidades do Brasil ao longo do ano.
O levante contra a perseguição da polícia às pessoas LGBTI durou mais duas noites e, no ano seguinte, resultou na organização na 1° parada do orgulho LGBT, que acontecem em quase todos os países do mundo e em muitas cidades do Brasil ao longo do ano.
Infelizmente, a perseguição, discriminação e as violências contra pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero – real ou percebida – não acabou. No relatório ”Making love a crime”, a Anistia Internacional mostra que em 38 países da África a homossexualidade é criminalizada por lei, e ao longo da última década houve diversas tentativas de tornar essas leis ainda mais severas.
Falando a jornalistas a bordo do avião que o levava da Armênia para Roma, o Papa Francisco disse no domingo passado (26) que os cristãos e a Igreja Católica Romana devem procurar o perdão de homossexuais pela forma como eles foram tratados. E também que a Igreja deve pedir perdão pela forma como tratou as mulheres, por fazer vista grossa ao trabalho infantil e pela “benção a tantas armas” no passado. O Papa lembrou os ensinamentos da Igreja em que os homossexuais “não devem ser discriminados. Eles devem ser respeitados, acompanhados pastoralmente.”
E acrescentou: “Acho que a Igreja não deve apenas pedir desculpas … a uma pessoa gay a quem ofendeu, mas também deve pedir desculpas aos pobres, bem como às mulheres que foram exploradas, às crianças que foram exploradas por trabalho (forçado). Deve pedir desculpas por ter abençoado tantas armas”.
E acrescentou: “Acho que a Igreja não deve apenas pedir desculpas … a uma pessoa gay a quem ofendeu, mas também deve pedir desculpas aos pobres, bem como às mulheres que foram exploradas, às crianças que foram exploradas por trabalho (forçado). Deve pedir desculpas por ter abençoado tantas armas”.
O blog comunga com o Papa, é solidário à comunidade LGBTI e com todas as pessoas que lutam pela construção de uma realidade em que a discriminação, o estigma e a violência não tenham mais espaço.
Comentários