Publicado em: 22 de novembro de 2016
No Dia do Músico, através da minha filha Gabriella Florenzano cantando a lenda amazônica “Matinta Perera”, do maestro parauara Waldemar Henrique, presto homenagem a todos os artistas que, usando instrumentos para tocar ou a voz, em todos os ritmos e gêneros musicais, espalham poesia mundo afora. A par das imensas dificuldades – diria mesmo provações – da carreira de músico, o encantamento, a explosão de sons e sentimentos, a emoção a derramar vida e beleza, são bênçãos indescritíveis. Inconcebível um mundo sem música, eis que as notas musicais surgem da própria natureza.
Faço minhas as palavras de Gabriella:
“Hoje é dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos. Segundo a história, Cecília (que não era o seu nome próprio e sim a nomenclatura atribuída a todas as mulheres romanas do grupo de famílias Caecilii), filha de um senador da nobre família dos Metelos, condenada à morte por recusar abandonar sua fé cristã. Trancada no banho de seu palacete, começou a cantar e, mesmo com as temperaturas altíssimas da água e seus vapores, não sofreu absolutamente nada.
Turcio Almachius, prefeito de Roma, recorreu à pena capital, que proferia três golpes no pescoço do condenado. Tal violência, no entanto, não foi capaz de separar a cabeça do pescoço de Cecília, que ficou agonizando por três dias.
Como dizia Dom Quixote, “quem canta seus males espanta”. Nem que seja por algumas horas.
🙂 Santa Cecilia é santa que mais tem basílicas em Roma.”
A mitologia grega conta que depois da morte dos Titãs, filhos de Urano, os deuses do Olimpo pediram que Zeus criasse divindades capazes de cantar as vitórias dos deuses. Então, Zeus se deitou com Mnemosina, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas. Nasceram dessas noites as nove Musas. A musa da música era Euterpe, que fazia parte do cortejo de Apolo, deus da Música.
Parabéns aos cantores e instrumentistas, que inspiram, enternecem e alegram a todos nós!
Comentários