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Para os bancos em geral, pessoas nunca estão em primeiro lugar.

Mas no Bradesco da rua Domingos Marreiros, em Belém, pessoas são a última prioridade do banco. Faltam cadeiras para o atendimento ao público. Aposentados e pessoas de benefício e grávidas ficam horas em pé, enquanto uma única atendente se desdobra. Em média, são 60 minutos por pessoa. A bancária sequer tem tempo pra ir ao banheiro ou tomar um copo de água.
 

Na agência o ar refrigerado está desregulado e excessivo. O aparelho de marcação de senha funciona, mas o tempo de 30 minutos por pessoa é uma deslavada mentira. No caixa, apenas 3 bancários. Um desrespeito do banco que diz em sua propaganda rica e cara que é “presença”.
 

Usuários e clientes, idosos e portadores de necessidades especiais ficam em pé por duas, três horas seguidas. Não há banheiro, nem rampa para deficientes. O gerente geral diz que nada pode fazer sobre o tempo gasto no atendimento, pois faltam funcionários.
 

Falta muito mais: respeito à população e aos bancários.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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