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Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em colaboração com a Universidade de São Paulo, descobriram que uma molécula produzida naturalmente no cérebro, a hevina, pode reverter o declínio cognitivo em camundongos idosos e em pessoas com condições semelhantes ao Alzheimer. O estudo, publicado na revista Aging Cell, teve apoio do Ministério da Saúde, da Fundação Carlos Chagas Filho de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e da Fapesp.

A descoberta traz esperança de recuperação da perda cognitiva causada pelo Alzheimer, demência e doenças neurodegenerativas, mudando o foco dos neurônios para outra célula cerebral fundamental: os astrócitos, células que melhoram a conectividade neuronal e a qualidade sináptica.

“A hevina é uma molécula bem conhecida e envolvida na plasticidade neural. É naturalmente secretada por células do sistema nervoso central que dão suporte ao funcionamento dos neurônios e são conhecidas como astrócitos. Descobrimos que a superprodução de hevina é capaz de reverter os déficits cognitivos de animais envelhecidos por meio da melhora na qualidade das sinapses nesses roedores”, relata Flávia Alcantara Gomes, chefe do Laboratório de Neurobiologia Celular do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.

Professora de Santarém protagonista em evento na USP

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