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Durante a arguição do novo diretor geral da Arcon, que ainda está em andamento na Alepa, o deputado Thiago Araújo(PPS) denunciou há poucos minutos, da tribuna, que embarcações com autorização do governo federal para realizar o transporte interestadual de passageiros e cargas na verdade fazem transporte intermunicipal, burlando a lei e a fiscalização estadual. Não quis revelar os nomes agora mas garantiu que enviará ao órgão a lista com a identificação dessas empresas de navegação. Por outro lado, Thiago deu seu testemunho pessoal quanto ao transporte feito de Belém para o Marajó. reivindicando o fim do monopólio, ele criticou duramente, inclusive afirmando que sabe “existir muita coisa por trás”. Classificou o serviço de travessia como “péssimo”, e contou já ter ficado durante horas “ilhado” a bordo de um ferry boat que simplesmente ficou sem combustível no meio da viagem.

O deputado Lélio Costa e Silva(PCdoB) também fez denúncias da tribuna, no que tange à cobrança desordenada de tarifas de passagens e a necessidade de fiscalizar. Relatou que, como usuário frequente, já teve que pagar preços diferentes em viagens no trecho Belém/Breves/Belém, um valor na ida e outro na volta, assim como no trecho Belém/Curralinho/Belém, além de passagens Curralinho/Breves com valores equivalentes ao percurso de lá do arquipélago a Belém, sendo que o trajeto neste último caso é muito mais longo.


Em sua resposta, o diretor geral da Arcon, Bruno Guedes, jogou a bola para a Setran, informando que é a real concedente do serviço.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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