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Esta foi demais: Rafaela Mácola Marques, concluinte do curso de Medicina, ao retornar ao seu carro estacionado em frente ao Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, no bairro da Pedreira, em Belém, verificou que o veículo havia sido arrombado e furtada uma bolsa contendo roupas de treino em academia. No dia seguinte, ao chegar no HC e comentar o fato, uma das residentes contou o assalto que sofreu no mesmo local. E não demorou muito para que várias pessoas também começassem a contar assaltos, furtos, arrombamentos e até sequestros vivenciados.
Aí, para exercer seu direito de cidadã, Rafaela registrou um BO na delegacia virtual e também ligou para o disque-denúncia – nº 181 –  a fim de colaborar nas estatísticas de criminalidade. Mas eis que a atendente avisou que, para registrar qualquer denúncia, ela precisava ter o nome (ou apelido) e – pasmem! – o endereço completo do meliante! Sim, do meliante. Não é preciso dizer que Rafaela ficou literalmente sem palavras e agora com medo de ir estudar num local tão perigoso. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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