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O
clima é de indignação entre os jornalistas da TV Record Belém. O motivo é
a postura da direção diante do atentado ao apresentador Raphael Polito,
ocorrido na última segunda-feira, na porta da emissora, quando ele chegava para
trabalhar.
Enquanto
até a concorrência divulgava o fato, a Record se calou, tentou abafar. Foram os
colegas de trabalho que se solidarizaram, correram atrás do bandido, deram
apoio e foram atrás das imagens de câmeras de segurança para levar à polícia na
busca de identificar o criminoso. O bandido tentou atingir o pescoço do
apresentador com uma faca. Os jornalistas relatam que o diretor com quem
Raphael Polito tinha uma reunião sequer desceu de sua sala no alto do prédio para
falar com o jornalista que ficou, naturalmente, abalado depois de quase ter
perdido a vida. A situação gerou mal-estar entre os funcionários.

Os
ataques de bandidos na frente da emissora viraram rotina. Vários funcionários
já foram vítimas de assaltos, tiveram carros arrombados, foram mantidos reféns,
ameaçados por bandidos e uma apresentadora escapou por pouco de sequestro
relâmpago. A queixa geral é que nenhuma medida de segurança foi adotada pela
empresa em qualquer dos casos. O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará –
Sinjor-PA já divulgou nota questionando a exposição dos profissionais a
situações de perigo e pretende cobrar da Record Belém providências.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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