O professor da UFPA Mílton Matta, doutor em Hidrogeologia, vai perdir providências ao Ministério Público do Estado acerca da ocupação desordenada de praias, rios, furos, igarapés, mangues e dunas de Salinópolis, que já apresenta seus efeitos nocivos, como a contaminação das águas subterrâneas provocada por construções irregulares.
Ele também afirma que a água retirada dos poços construídos em residências, hotéis e pontos comerciais é imprópria para o consumo e representa uma bomba-relógio para a saúde pública. A maioria tem perfuração inferior à recomendada pelo Crea-PA. São poços rasos, que usam o aquífero superior – formado por rochas porosas e permeáveis -, já comprometido pela salinização. Além disso, a profundidade fica vulnerável a fossas, lixo hospitalar e postos de gasolina, entre outras fontes potenciais de contaminação.
Como solução, o professor propõe a criação de lei municipal que proíba a construção de poço com profundidade inferior a 20 metros.
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