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O professor da UFPA Mílton Matta, doutor em Hidrogeologia, vai perdir providências ao Ministério Público do Estado acerca da ocupação desordenada de praias, rios, furos, igarapés, mangues e dunas de Salinópolis, que já apresenta seus efeitos nocivos, como a contaminação das águas subterrâneas provocada por construções irregulares.
Ele também afirma que a água retirada dos poços construídos em residências, hotéis e pontos comerciais é imprópria para o consumo e representa uma bomba-relógio para a saúde pública. A maioria tem perfuração inferior à recomendada pelo Crea-PA. São poços rasos, que usam o aquífero superior – formado por rochas porosas e permeáveis -, já comprometido pela salinização. Além disso, a profundidade fica vulnerável a fossas, lixo hospitalar e postos de gasolina, entre outras fontes potenciais de contaminação.
Como solução, o professor propõe a criação de lei municipal que proíba a construção de poço com profundidade inferior a 20 metros.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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