Publicado em: 20 de agosto de 2013
A Comissão Justiça e Paz da
CNBB Norte II e o Ministério Público Federal estão acompanhando e colaborando
nas investigações sobre o assassinato de Teodoro Lalor de Lima, líder
quilombola do arquipélago do Marajó que há muitos anos lutava pela titulação das
áreas remanescentes dos antigos quilombos na região de Cachoeira do Arari. Lalor
denunciou várias vezes ao MPF-PA ameaças e todo tipo de violência contra os
quilombolas, inclusive expulsões e até prisões ilegais. É o que se chama de morte anunciada. Mais
uma para o triste ranking parauara.
CNBB Norte II e o Ministério Público Federal estão acompanhando e colaborando
nas investigações sobre o assassinato de Teodoro Lalor de Lima, líder
quilombola do arquipélago do Marajó que há muitos anos lutava pela titulação das
áreas remanescentes dos antigos quilombos na região de Cachoeira do Arari. Lalor
denunciou várias vezes ao MPF-PA ameaças e todo tipo de violência contra os
quilombolas, inclusive expulsões e até prisões ilegais. É o que se chama de morte anunciada. Mais
uma para o triste ranking parauara.
Teodoro Lalor tombou ontem de madrugada com o
coração transpassado por uma facada desferida pelas costas. O procurador da
República Felício Pontes Jr. foi ao seu enterro hoje e vai encaminhar à Polícia
Civil todos os documentos em seu poder, pedindo providências.
O MPF
pediu a retirada do fazendeiro Liberato de Castro da região, acusado de
contratar pistoleiros para expulsar os moradores e chegou a obter uma liminar
proibindo o fazendeiro de entrar nas terras quilombolas e de criar problemas
para a pesca e a coleta do açaí. O processo Nº 2008.39.00.011852-0
tramita na 5ª Vara Federal em Belém.
Há
também um procedimento aberto na Corregedoria de Polícia Civil do Pará apurando
a participação de servidores públicos nas ameaças à comunidade.
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