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Quem optou por permanecer em Belém ou veio visitar a capital parauara neste feriadão pode aproveitar, por exemplo, o Mangal das Garças e a Estação das Docas, dois dos mais lindos pontos turísticos da cidade. 

No Mangal, dá para levar as crianças e a família inteira.
Uma das opções é o Roteiro Expresso, uma viagem pela história do espaço, detalhes e curiosidades sobre a biodiversidade presente no local, acompanhada de monitor-guia. O passeio acontece nesta sexta, 2, e sábado, 3, com início às 10h e saída do Armazém do Tempo. No domingo, 5, haverá apresentação do espetáculo “Gorete, a galinha da Páscoa” pelo projeto Teatrinho do Mangal, a partir de 10:30h, no entorno do Memorial Amazônico da Navegação. A entrada é gratuita. 

Já na Estação, além dos bares e restaurantes, quiosques de artesanato, lojas e sítio arqueológico, há a vista deslumbrante do rio Pará/Guamá/Tocantins, com os barquinhos no ir e vir colorido. Quem quiser pode fazer uma visita monitorada, que é gratuita e permite conhecer um pouco da história e curiosidades sobre o local, desde a criação do complexo turístico, com o acompanhamento de guias, diariamente, às 11h e às 17h, com saída do Armazém 1. O espaço abriga, também, a exposição permanente “Memorial do Porto”, que conta por meio de peças e imagens a história da navegação na região, como a revitalização da área portuária de Belém, e ainda há a Feira do Vinil, aos domingos, das 11h às 19h, no mezanino do Armazém 1, com grande variedade de discos, vendidos a preços bastante acessíveis (a partir de R$ 5). Mais: o projeto Música no Ar apresenta artistas locais nos palcos deslizantes, nos Armazéns 1 e 2, diariamente, em horários diferentes. 

No Espaço São José Liberto, outro cartão-postal da cidade, o anfiteatro Coliseu das Artes será um dos palcos do espetáculo “Paixão de Cristo: Sal da Terra” neste sábado (4), às 16:30h. A entrada é franca, e a realização é fruto de parceria entre a Casa de Cultura da Terra Firme com a Universidade do Estado do Pará. No dia 10 de março, às 10h, o espetáculo será encenado no hall de entrada da Reitoria da Uepa, na Rua do Una, entre Municipalidade e Av. Pedro Álvares Cabral. 

Ícones que fazem parte da tradição e dos ritos da Semana Santa são parte da exposição “Símbolos da Paixão”, que está aberta na Galeria Fidanza, da Igreja de Santo Alexandre (Praça Frei Caetano Brandão, s/nº – Cidade Velha), até o dia 30 de abril. A mostra revela os significados dos atos e signos que marcam tradições sacras como a Cerimônia do Lava Pés; a Bênção dos Santos Óleos; o percurso em Sete Igrejas; a Procissão do Senhor dos Passos e a indumentária usada pelos sacerdotes nesse período. A exposição inicia as comemorações do Sistema Integrado de Museus para os 400 anos de Belém, que vai levar ao público também os 400 anos da presença da igreja na Amazônia, em exposições e palestras. O objetivo é promover ações de preservação e produção de conhecimento acerca do patrimônio e da memória histórica da cidade, com foco no legado religioso herdado por meio desse processo, além de promover atividades científico-culturais, incentivar o conhecimento, a memória histórica de Belém no contexto de sua fundação, valorizar o patrimônio religioso e a produção de conhecimento acerca dele. A entrada é gratuita só às terças-feiras. Os ingressos custam R$6, com meia-entrada para estudantes e gratuidade para maiores de 60 anos.

O Cine Líbero Luxardo, da Fundação Cultural do Pará, no Centur, está exibindo o filme “Relatos Selvagens”, do argentino Damián Szifron, indicado ao Oscar como melhor filme estrangeiro em 2014. Amanhã não haverá sessão, mas a programação volta ao normal no sábado, 04, às 19h, e no domingo, dia 05, em duas sessões: às 17h e 19:30h. Há gratuidade para estudantes e idosos maiores de 60 anos.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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