0
 
Foi só a Cevital anunciar o pontapé inicial em seu investimento de U$250 milhões em Vila do Conde para surgir a versão de que Santarém teria sido preterida por Barcarena. Na verdade, como inclusive já foi informado aqui há meses, o grupo empresarial argelino tem planos de investir na cadeia produtiva do agronegócio (agricultura, pecuária, beneficiamento de soja) e também nos setores logístico e de siderurgia de diversos municípios do Pará, como Paragominas, Santana do Araguaia, Marabá e Santarém. Pretende, ainda, integrar um consórcio para disputar a concessão da Ferrovia Paraense (Fepasa) e fornecer os trilhos por meio de sua siderúrgica na Itália, projeto que está na fase de estudos do impacto ambiental. Barcarena é apenas uma das áreas de seu interesse e foi priorizada por já contar com infraestrutura de acesso e zoneamento, necessários para receber um projeto dessa magnitude.

Em Marabá, a empresa pretende investir nas áreas de logística e no agronegócio, além de uma siderúrgica em parceria com a Vale. Já em Santarém, o objetivo da Cevital é trabalhar com a indústria de beneficiamento de grãos e derivados, paralelamente a um forte investimento na área portuária.  

A instalação da empresa em território parauara faz parte de um programa maior que contempla a revitalização dos distritos industriais de Marabá, Barcarena, Icoaraci e Ananindeua e a implantação de novos distritos, começando por Santarém, que já está em fase final de consolidação.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

ANPR rechaça advogados da Lava Jato

Anterior

Lombadas irregulares na rota turística

Próximo

Você pode gostar

Comentários