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O presidente interino da CDP, Olívio Palheta Gomes, conseguiu o que parecia impossível. Até o Sindiporto está querendo comer o seu fígado, em razão do desrespeito às normas para pagamento de horas extras dos trabalhadores. Para tanto, já acionou o deputado federal Paulo Rocha (PT) e o Judiciário.

Campeoníssima em reclamações na Justiça do Trabalho, a Companhia perde todas em razão das flagrantes injustiças e irregularidades que comete, tem resultados administrativos pífios e é talvez a única estatal federal cujos portos que administra não foram incluídos no Plano Nacional de Dragagem.

Detalhe relevante: a cada ato temerário cometido pelos dirigentes de plantão, no fim e ao cabo, a enorme conta das condenações nos tribunais é paga por todos nós, os contribuintes, além do que é o povo do Pará que sofre com a estagnação do setor. Na hora em que os responsáveis pelos abusos de direito forem responsabilizados pessoalmente e obrigados a ressarcir a empresa pelos prejuízos causados por seus desmandos, aí a coisa toma jeito.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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