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A Operação Bajara, do Ibama, apreendeu 13 tartarugas gigantes da Amazônia (Podocnemis Expansa) e um tracajá (Podocnemis Unifilis) caçados no rio Tapajós. Os animais, alguns mortos, pesavam de um e meio a três quilos e foram apanhados por espinhel (sistema de anzóis ligados a linhas sustentadas em longos barbantes de polímero) no entorno do Tabuleiro – local onde ocorre a desova e eclosão dos filhotes – de Monte Cristo, em Aveiro, o maior do País . O período agora é de reprodução, até o final de agosto, e a desova acontece em novembro. Os fiscais que patrulham os rios amazônicos recolheram 25 espinhéis, que chegavam a 300 metros, e foi assim que encontraram os quelônios.
Iguaria muito apreciada, as tartarugas gigantes do Amazônia são oferecidas como pratos sofisticados em restaurantes. Na região do tabuleiro, as tartarugas vivas são comercializadas por valores entre 30 e 50 reais, e as mortas são consumidas pelos próprios caçadores. O Ibama alerta que a caça de animais silvestres é considerada crime ambiental, passível de multa e, em alguns casos, prisão.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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