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Em Belém há um grave problema de falta de civilidade, de sentimento de pertencimento. Indivíduos sem noção invadem ruas e calçadas, sem se importar com os direitos do resto da população. É o caso do dono de uma borracharia que sem a menor cerimônia foi instalada em plena via pública, obstruindo a calçada também, na Trav. Piedade, entre as ruas Aristides Lobo e Tiradentes, no bairro do Reduto. Como se não bastasse a afronta ao direito de ir e vir e ao Código de Postura do Município,  ainda por cima foram instaladas placas de divulgação com flâmulas bem no meio do cruzamento e também nas calçadas defronte ao “estabelecimento”. Esse crime contra a cidadania já está sendo praticado há pelo menos duas semanas e nem tchuns de providências do poder público. É uma aberração.

O respeito às normas de convivência social deve nortear o comportamento das pessoas e regular as interações interpessoais. Esse pacto de não-agressão é o mínimo necessário para a convivência harmoniosa na sociedade. Comportamentos desrespeitosos e antissociais que violam as normas de respeito mútuo precisam ser coibidas energicamente e de modo rápido e eficaz. 

O termo civilidade vem do latim civitas, que significa agrupamento de cidadãos, cidade e conjunto de regras para se viver em grupo. O que queremos para nossa Belém? A responsabilidade de lutar contra essa prática nefasta cabe a cada cidadão em particular.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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