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“Outro dia, fui eu também vítima de uma sequestro relâmpago. Fui colocada no banco de trás do meu carro sob a mira de um revólver. Um bandido atrás e dois na frente. Um deles assumiu a direção.
Ficaram com tudo que eu tinha: bolsa, celular, aliança de casamento, netbook e ainda me fizeram sacar dinheiro em um caixa eletrônico próximo ao Hilton. Isso nove horas da noite. Me deixaram na Quintino dentro do carro e fugiram em um outro veículo que dava apoio ao bando.
Logo depois, procurei uma viatura da polícia e não encontrei. Fui pra casa e resolvi ligar para o 190. Fui atendida e denunciei o que tinha acontecido. Perguntaram se o carro tinha sido levado, eu disse que não. Então a atendente, sem perguntar meu nome,e endereço, nadinha, disse que estava registrado e desligou.
Também fiz BO. No dia seguinte, a filha do Jorge Eiró foi baleada por assaltantes na mesma área onde eu fui assaltada. Acredito piamente que eram os mesmos”.
(Relato de leitora do blog, sobre a ineficiência do 190).
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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