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Ontem à noite, o lendário Antônio Ermírio de Moraes se foi, aos 86 anos, em São Paulo. O corpo do empresário está sendo velado no Salão Nobre do Hospital Beneficência Portuguesa. A partir das 16h, o cortejo deve seguir ao Cemitério do Morumbi, onde ele vai ser sepultado. Deixa a esposa, Maria Regina Costa de Moraes, e nove filhos. Paz à sua alma.

Liderança ímpar que criou um verdadeiro império econômico e influenciou a política brasileira por mais de 50 anos, o empresário e presidente de honra do Grupo Votorantim durante 40 anos presidiu a diretoria-administrativa e nos últimos anos era o presidente de honra do Hospital Beneficência Portuguesa, que entre seus serviços presta atendimento a pessoas de baixa renda. Escreveu três peças de teatro e mais de cinco livros, e era membro da Academia Paulista de Letras. No ano passado, Antônio Ermírio de Moraes e família apareceram entre os 100 maiores bilionários do mundo, segundo ranking da Forbes, com fortuna avaliada em US$ 12,7 bilhões. 

Em 2001, aos 74 anos, deixou o conselho de administração do Grupo Votorantim e passou para os filhos o comando do conglomerado. Em 2004, aos 76 anos, foi operado de um tumor maligno no intestino pelos médicos Angelita Habr e Joaquim Gama Rodrigues. Mas houve graves sequelas que decorreram de um pós-operatório complicado e marcado por inúmeros episódios de hipertensão. Em 2006, os médicos descobriram que havia dois males: hidrocefalia (excesso de líquido na caixa craniana) e Alzheimer. A história está relatada no livro “Antônio Ermírio de Moraes — Memórias de um Diário Confidencial” (Planeta, 350 páginas), de José Pastore, Ph.D em Sociologia pela Universidade de Wisconsin e professor da USP.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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