Publicado em: 16 de fevereiro de 2016
Hoje é dia de celebrar a memória do maestro Waldemar Henrique e do Theatro da Paz, ícones da cultura do Pará. Indissociáveis, é o que se pode dizer de ambos. Se vivo, Waldemar Henrique completaria hoje, mesma data do aniversário do teatro, 111 anos. Falecido em 1995, o compositor deixou um legado riquíssimo, coalhado de lendas amazônicas, que vai do erudito ao popular. No período de 1964 a 1979, dirigiu o Theatro da Paz e fez dos camarins a sua morada por vários anos.

Outro monstro sagrado da música brasileira, o maestro Carlos Gomes, nascido em São Paulo, várias vezes se apresentou ao público parauara e morreu em Belém no dia 16 de setembro de 1896. Este ano é marcado pelos 120 anos de sua partida.

Fundado em 15
de fevereiro de 1878, durante o período áureo do Ciclo da Borracha, com projeto arquitetônico inspirado no Scalla de Milão, o Theatro da Paz
está em festa pelos seus 138 anos.
de fevereiro de 1878, durante o período áureo do Ciclo da Borracha, com projeto arquitetônico inspirado no Scalla de Milão, o Theatro da Paz
está em festa pelos seus 138 anos.

Com capacidade para 850 pessoas, tem talvez a melhor acústica do País. Para tanto, contribui o fato de ter, embaixo do palco, com pouco mais de 172 metros, uma
piscina com 37 mil litros de água. Outros fatores aumentam a qualidade do áudio, explica Gilberto Chaves, diretor artístico e amante do teatro: “não ter galerias, as cadeiras serem feitas de madeira, tem o fato de o
teatro ser feito 80% de madeira e, claro, tem também os mistérios que cercam os
grandes teatros”.
piscina com 37 mil litros de água. Outros fatores aumentam a qualidade do áudio, explica Gilberto Chaves, diretor artístico e amante do teatro: “não ter galerias, as cadeiras serem feitas de madeira, tem o fato de o
teatro ser feito 80% de madeira e, claro, tem também os mistérios que cercam os
grandes teatros”.

O Teatro da Paz é o primeiro e
único emprego na vida de Ribamar Monteiro, que há 38 anos cuida de tudo nos bastidores, inclusive da cenografia dos festivais de ópera. Impossível não amar a linda edificação e os belíssimos espetáculos em seu palco.
único emprego na vida de Ribamar Monteiro, que há 38 anos cuida de tudo nos bastidores, inclusive da cenografia dos festivais de ópera. Impossível não amar a linda edificação e os belíssimos espetáculos em seu palco.

Em homenagem a este dia, assistam ao vídeo de Gabriella Florenzano cantando “Uirapuru”, música do grande Waldemar Henrique, no palco do lindo Theatro da Paz.
As fotos do teatro são de Carlos Sodré. E a do maestro, de Luiz Braga.
As fotos do teatro são de Carlos Sodré. E a do maestro, de Luiz Braga.
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