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 A imponência arquitetônica da escola Barão do Rio Branco contrasta com a negligência de suas instalações. Foto: Doralice Araújo
Fachada da biblioteca do Barão do Rio Branco. Foto: Doralice Araújo
Vejam a situação deprimente do Grupo Escolar Barão do Rio Branco, escola pública estadual situada no bairro de Nazaré, em Belém, que completará 100 anos em março 2012. A professora Doralice Araújo, alenquerense radicada em Curitiba, blogueira e ex-aluna, denunciou o abandono em seu blog Na Mira do Leitor, onde promove campanha em favor da restauração das escolas.
Tanto quanto preservar os belíssimos e centenários prédios públicos que abrigam algumas escolas, urge o cuidado com a educação, em todas as suas nuanças. Não se pode mais aceitar a roubalheira da merenda escolar, do transporte escolar, dos desvios na contratação de empresas de todo tipo de prestação de serviços e fornecimento de materiais e equipamentos, da nomeação de cabos eleitorais para dirigentes e coordenadores de atividades que precisam ser de técnicos compromissados com a educação.

As escolas ribeirinhas do Pará são uma tragédia à parte, onde os alunos e professores chegam remando ou com água nos joelhos, não há sequer sanitários, a vida parece ter estacionado em algum século perdido no passado.

Não existe argumento que justifique essa situação. Se só um setor puder ser priorizado, que seja a educação. Porque com ela logo de cara metade das doenças do mundo seriam evitadas, e a corrupção, pior mazela que assola o Brasil, seria reduzida a pó. Sem educação não há cidadania.

A quem interessa manter a educação fora do alcance da população?
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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