Já se preparando para trabalhar as músicas do novo CD, a banda Álibi de Orfeu está com agenda intensa. Amanhã, às 11h, se apresenta ao vivo no Cultura In Concert, da TV e Rádio Cultura, e às 18h faz pocket show na Livraria Saraiva, no 2º piso do Boulevard Shopping.
Nesta sexta, 28, às 16h, faz ensaio aberto na loja Ná Figueiredo (Avenida Gentil Bittencourt, 449 – Nazaré) e, no próximo dia 03 de junho, às 20:30h, apresenta o show Tributo a Secos e Molhados e Mutantes no Teatro Gasômetro. Durante todo o mês de junho, o Álibi de Orfeu se apresentará no palco flutuante do Galpão 1 da Estação das Docas, sempre aos sábados, às 16:30h.
Depois de vários anos na estrada solidificando seu trabalho no cenário de rock autoral, a banda está com cara e voz nova: a cantora lírica Gabriella Florenzano. Sua nova estrutura, que conta agora com dois guitarristas, Elaine Valente e Rafael Mergulhão, promete quebrar barreiras sonoras e imprimir ainda mais criatividade e virtuosidade ao já célebre feeling da banda, que tem Sidney KC como contrabaixista e Rui Paiva na bateria. Na produção, Sandro Santarém.

Com uma longa estrada já percorrida, a Álibi de Orfeu conta com um currículo forte e foi expoente do movimentado cenário do rock paraense do final dos anos 80 e início dos anos 90. Gravou um disco homônimo em vinil que teve duas tiragens esgotadas. Foi a primeira banda da época a ter uma música entre as primeiras colocadas da extinta Belém FM e fez grande sucesso, inclusive, no interior do Estado. Participou do show antológico nos 10 anos do Circo Voador no Rio de Janeiro ao lado de Cássia Eller, além de festivais nacionais onde estavam bandas como Ira, Cidade Negra, Capital Inicial e Barão Vermelho.
Depois de uma parada providencial na segunda metade dos anos 90, em 2003, gravou o CD demo “Quem Disse Que A Vida Era Fácil?” pelo selo Ná Records, que teve várias tiragens esgotadas. A música que dá nome ao CD ficou em primeiro lugar em programas de rádio em Belém e pela internet. Nessa época, a banda participou de grandes eventos musicais, como a Bienal da UNE em São Paulo e a Feira de Música Independente de Fortaleza. Além disso, na internet, ficou em segundo lugar no Top 10 do site carioca Canções e em segundo no Voto Popular, demonstrando a boa receptividade de seu trabalho.
O músico e produtor musical Edgard Scandurra apostou na banda e veio produzir, além de tocar e cantar com o Álibi de Orfeu em seu último trabalho. Além disso, Roberto Frejat, do Barão Vermelho, fez um solo arrasador na música que dá nome ao novo CD, “Só Veneno“. O público do Álibi de Orfeu prova que, para boa música, não existem limites. A diversidade de perfil dos fãs só enriquece e abre portas para apresentações. Nos shows é comum a presença de várias gerações, de adolescentes de 14 anos até senhores grisalhos, e não “habitués” de shows de rock que reconhecem no Álibi de Orfeu uma música de qualidade. A banda também já participou de grandes Festivais como o Cidade Folia (ao lado de Pitty e Detonautas), Fest Rock II e III, Festival Cultura de Verão e Memorial do Rock I.
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