Publicado em: 23 de outubro de 2025
A Academia Paraense de Jornalismo realizou sessão solene de posse de seus novos integrantes, as jornalistas Ana Prado, Isa Arnour, Ivana Oliveira, Rosângela Aguiar, Edna Lima e Sula Maciel, e o jornalista Rodolfo Marques. A solenidade foi conduzida pelo presidente da APL, Octávio Pessoa, tendo como oradora oficial a vice-presidente Tânia Monteiro. Funcionou como mestre de cerimônia o jornalista Douglas Dinelly. Gabriella Florenzano, também eleita, tomará posse em outro momento, por estar fora do país.
Durante o evento, os novos imortais foram agraciados com medalhas e diplomas, símbolos do ingresso oficial na instituição. Depois, cada um proferiu seu discurso, todos muito aplaudidos pelos colegas acadêmicos, familiares e convidados. A atração artística da noite cultural foi do músico Bernardo Barros.
Em seu pronunciamento, o presidente Octávio Pessôa ressaltou que a chegada dos novos membros fortalece a missão da Academia de promover o debate sobre o jornalismo, reconhecer o mérito profissional e preservar a memória da imprensa no Pará. “Cada novo integrante traz uma história de dedicação à notícia, à ética e à verdade. A APJ se enriquece com essas trajetórias e reafirma seu compromisso com a comunicação do nosso Estado. Reconhecendo e valorizando o mérito de todos os atuais membros da APJ, especialmente os que me precederam nesta Casa, todos com seus valores e qualidades, eu convido cada um de vocês, novos acadêmicos, a nos darmos as mãos e nos empenharmos pelo engrandecimento e valorização desta Academia”, acentuou, lembrando que os novos membros chegam no momento dos 35 anos da instituição e destacando, ainda, que será lançado pela APJ o livro Amazônia Ambiental, organizado por Tânia Monteiro, no próximo dia 7, a partir das 17h, na Gramophone (Av. Governador Magalhães Barata, 836, São Brás) e a Tesoureira Roberta Villanova providenciará a confraternização natalina.
“Cada nome representa uma trajetória marcada pela competência, pelo compromisso com a verdade e pelo amor ao jornalismo. Esta noite é, também, um marco simbólico e inspirador: das oito vagas abertas, sete foram ocupadas por mulheres — profissionais que têm feito a diferença, ocupando espaços de liderança e protagonismo em diferentes áreas da comunicação e da sociedade. Este dado revela mais do que uma coincidência: é o reflexo de um tempo em que as mulheres assumem, com firmeza e sensibilidade, o papel que sempre lhes pertenceu — o de protagonistas da história, da notícia e da transformação social. As novas acadêmicas aqui empossadas representam gerações que abriram caminhos, superaram desafios e afirmaram, com talento e coragem, a presença feminina no jornalismo paraense”, pontuou a jornalista Tânia Monteiro, ao saudar as novas confreiras e novo confrade.
Em discurso emocionante, Tânia disse que sente orgulho em ver a Academia refletir, cada vez mais, a diversidade e a força de quem faz da palavra um instrumento de cidadania. “Com muitos de vocês, tive o privilégio de compartilhar jornadas profissionais que me marcaram profundamente. Com Sula Maciel, vivi experiências intensas nos bastidores da comunicação pública, em assessorias de governos e campanhas políticas. Foram tempos de aprendizado, convivência leal e respeito mútuo — momentos que guardo com especial carinho. Com Ivana Oliveira, compartilhei dias vibrantes da redação da TV Liberal, quando éramos repórteres. Aprendemos juntas o valor da notícia bem apurada, do trabalho em equipe e da ética que sustenta o jornalismo. Conheci Rodolfo Marques ainda muito jovem, nos tempos da Rádio Liberal — um talento precoce, que desde cedo revelava vocação para a comunicação e para o ensino, qualidades que hoje o distinguem como um dos grandes nomes da atual geração de jornalistas paraenses. Tenho muita admiração pelo seu trabalho. Saúdo com grande alegria Isa Arnour, companheira de diretoria na Abrajet-Pará, sempre atuante na integração entre jornalismo, turismo e cultura — áreas que ela representa com paixão e competência. E recebo com entusiasmo Edna Lima, Ana Prado e Rosângela Aguiar, jornalistas cuja trajetória consistente fortalece o jornalismo que acreditamos, bem como Gabriella Florenzano, que hoje não pôde estar presente, mas que em breve estará também celebrando um momento como este”.
Tânia ressaltou que o jornalismo tem essa beleza: ele nos entrelaça por caminhos de trabalho, de amizade e de propósito, deixando marcas que se reencontram e que a posse de cada um é mais que uma formalidade, é um compromisso renovado com a história e com o futuro do jornalismo paraense. “Vocês chegam para somar, inspirar e reafirmar o papel essencial da imprensa como guardiã da democracia, da cultura e da verdade. Que esta Academia seja, para cada novo imortal, um espaço de convivência, de reflexão e de estímulo à produção intelectual. Que possamos, juntos, continuar fortalecendo o jornalismo comprometido com o interesse público e com a identidade do nosso Pará. Sejam todos — e, especialmente, todas — muito bem-vindas e bem-vindo à Academia Paraense de Jornalismo. E que a palavra, este instrumento maior do nosso ofício, continue sendo o elo que nos une em favor da verdade, da liberdade de expressão e da democracia. Sempre!”
Fotos: Douglas Santos





































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