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Maria José Ferreira publicou o seguinte há pouco em sua página no Facebook:

Hoje à tarde fui submetida a uma situação humilhante e degradante, que passo a narrar para conhecimento de todos. Desde ontem que venho passando mal com muita dor nas costas, no abdômen e estado de tontura. Como hoje eu piorei, busquei atendimento de emergência na Unimed Doca. Em lá chegando, fui atendida pela médica que achou por bem eu ficar na enfermaria de repouso para fazer a medicação prescrita. O moço que me atendeu mandou que eu ficasse numa enfermaria de cadeiras sem nenhum conforto, pelo que questionei que não teria condições de tomar Lexotan (um dos remédios prescritos ) e ficar sentada, que eu iria acabar caindo da cadeira. O atendente então falou que não tinha outro leito e por isso eu não faria a medicação. Eu perguntei para onde eu deveria me dirigir pra relatar o ocorrido e ele me mandou pra recepção. Fui até a recepção e o moço ainda tentou fazer alguma coisa mas não conseguiu muita coisa. Então eu falei com este vozeirão que Deus me deu que iria na delegacia. Claro que correu gente e apareceu um leito. Nestas alturas eu já estava determinada e fui fazer a ocorrência. Tenho todas as provas em mãos e o boletim da ocorrência. E continuo passando mal. Só não volto porque tenho receio que me apliquem um dormonid e me induzam a um coma.”

Nota do Blog: Há cerca de um mês, passei pela mesma situação. Cheguei à Unimed da Batista Campos com muita dor de cabeça, não podia conter as lágrimas. Fui levada também para uma sala cheia de gente com as tais cadeiras. Pedi um local com cama e mais calmo, disseram que não havia. Eu estava com tanta dor que me submeti a tomar dois soros e duas injeções na veia naquela sala, com um holofote na minha cara e eu com intolerância à luz, por causa da enxaqueca, além do entra-e-sai de acompanhantes, alguns falando alto ao telefone. Claro que não fiquei bem mesmo após a medicação. Disseram que eu deveria ficar mais tempo para ser reavaliada mas preferi ir para casa me recuperar em um ambiente calmo, deitada e sem exposição à luz. A mensalidade da Unimed é cara e o atendimento é péssimo! Precisamos fundar uma Associação de Vítimas da Unimed e exigir providências. A Maizé Ferreira fez muito bem: de posse do BO, vai amanhã à Promotoria de Justiça do Idoso do Ministério Público Estadual pedir que faça algo para coibir essa conduta. Vamos todos fazer isso, precisamos exercitar a cidadania.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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