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Nesta segunda-feira, 24, a Comissão da Verdade do Pará realiza sessão temática para ouvir a narrativa de 38 anos da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos.
Fundada em 1977, num esforço que reunia ex-presos políticos, estudantes, profissionais liberais, artistas e intelectuais, a SDDH criou e mantém o ‘Jornal Resistência’ , ícone da imprensa alternativa e de contestação ao regime militar, 
até hoje em circulação.
A entidade, em toda a sua trajetória, esteve na linha de frente à ocupação capitalista na Amazônia e à violência do latifúndio, como são os casos da Fazenda Capaz e dos castanhais da Ubá e Princesa,  e n
a luta pela Anistia e Diretas Já. Não se vergou às invasões pelos órgãos de repressão, incêndios e nem mesmo ao empastelamento da edição de nº 5 do Jornal Resistência, que denunciava abertamente a tortura no Brasil. Tal edição custou a perseguição de seus dirigentes e o o enquadramento na famigerada Lei de Segurança Nacional. A sessão será aberta a qualquer pessoa.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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