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Via emblemática do bairro da Cidade Velha, lateral à Catedral da Sé, a segunda aberta em Belém, ainda na sua gênese, há quase 400 anos, a Rua Dr. Assis, com as suas mal conservadas calçadas em pedras de lioz, foi palco de uma queda de Dulce Rosa Rocque, a veneranda presidente da Associação Cidade Velha-Cidade Viva, que, do alto de seus 70 anos, se estatelou no chão, com a roupa rasgada, e está há uma semana sofrendo fortes dores, sem poder caminhar. Tombada  por lei municipal, a Rua Dr. Assis teve como primeira denominação (e durante 250 anos) “Rua do Espírito Santo”, em referência a um morador influente – Sebastião do Espírito Santo Tavares. E foi rebatizada em homenagem a Joaquim José Assis, destacado jornalista fundador de alguns periódicos da cidade durante o final do século XIX e início do século XX. A prefeitura poderia passar sem esse vexame e a intrépida Dulce Rosa sem o tombo, e as consequências. Cidadania, onde estás?
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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