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As cidades brasileiras enfrentam uma infinidade de problemas, e um deles é a fiação em postes, que se transformou em emaranhado perigoso nos galhos de árvores. Quando os transformadores explodem os fios incendeiam e ampliam em muito os prejuízos materiais e a chance de ferir pessoas e animais, além de serem horríveis, prejudicando o turismo, e alvo fácil de furtos que transtornam toda a população, que fica sem energia, telefonia e internet por longas horas, já que o atendimento pelas operadoras é sempre lento. Isto sem falar na acessibilidade, pois não raro as calçadas estreitas são bloqueadas pelos tais postes. Quem circula pelas ruas das cidades não tem como escapar dos fios soltos oferecendo riscos de choque elétrico, sem contar a poluição visual.

As concessionárias de energia elétrica compartilham o uso dos postes com as companhias de telecomunicação, que instalam cabos para ofertar banda larga, TV a cabo e telefonia.  E mais as incontáveis instalações clandestinas e utilização inusitada, como a do varal com roupas penduradas em frente ao Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, na Trav. 14 de Março, em Belém, registrado na foto.

Até quando os acidentes com choques elétricos, apagões e tragédias por quedas de raios vão acontecer, para que finalmente a fiação subterrânea se transforme em realidade? Os custos para essa mudança serão compensados pela redução nos gastos com manutenção causada por intempéries e incidentes. Outro ganho para a cidade é a substituição dos velhos e feios postes por esbeltas e bonitas luminárias, com o que será possível, inclusive, melhorar a iluminação das ruas com a criação de um projeto luminotécnico com LED, muito mais eficaz e barato.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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