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Em Belém, os estacionamentos privativos ganham rios de dinheiro, cobram caríssimo, não entregam nota fiscal, muitos não oferecem tolerância de tempo nem cobrança fracionada (minutos que extrapolarem a hora), muito menos descontos a partir da segunda hora, não se responsabilizam por danos causados ao veículo nem furtos de pertences deixados no interior do carro, e ainda cobram valor abusivo em caso de perda ou extravio do comprovante do estacionamento. 

Os órgãos de defesa do consumidor – e da cidadania! – e a prefeitura têm que assumir suas responsabilidades e fiscalizar esse negócio, que não está recolhendo devidamente os impostos e lesando duplamente o contribuinte.

Por outro lado, a prefeitura precisa disciplinar os locais de estacionamento e fiscalizar o cumprimento, claro. Belém é uma cidade que não dispõe de calçadas para os pedestres, as ruas são insuficientes para tantos veículos, e até mesmo as ruas estreitas dos bairros mais antigos como da Cidade Velha, Campina, Comércio e Reduto ficam atravancadas. Todo mundo estaciona onde e como quer. Para na filha dupla e tripla, liga o pisca-alerta e pronto. Que o resto do mundo dê o seu jeito. Uma selvageria. Não à toa, aqui o trânsito mata mais pessoas do que países em guera. E ninguém faz algo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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