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Fiquei impressionada com o relato do Pedro Sousa, ambientalista e canoísta, sobre uma iguana que ele e sua esposa Zanna Guedes avistaram no último dia 30, em Salinópolis (PA). O animal ficou imóvel durante dias na viga da estrutura de uma caixa d’água, sob sol, chuva e mormaço, sem se alimentar ou esboçar qualquer reação.

Na orla de Alter do Chão Pedro viu esse bicho se alimentando de flores de ipê amarelo; e em Benfica, devorando broto de mangueira, o mesmo hábito alimentar observado na ilha do Avião em Salinas. Aparentemente, não está machucado mas não ligou para o mamão e a maçã que lhe foram oferecidos. Zanna o transferiu para o mamoeiro, mas ele continua alheio ao mundo.

Será que o bichinho precisa de ajuda? Ou está simplesmente tranquilo, alheio à necessidade de movimento do ser humano?

Apesar de ser o animal mais parecido com os extintos dinossauros, a iguana é muito dócil e se alimenta somente de frutas e folhas.

Fotos: Pedro Sousa

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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