Publicado em: 9 de dezembro de 2025
A Câmara dos Deputados cobriu o Brasil de vergonha nesta terça-feira. Cenas de violência deixaram o mundo chocado. O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, deu ordens para a polícia legislativa desocupar sua cadeira e, além de o deputado federal Glauber Braga ser arrancado à força da Mesa Diretora, os seguranças trataram com extrema truculência os jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas e assessores de imprensa, retirados à base de empurrões do Plenário e impedidos de realizar seus trabalhos. A transmissão da TV Câmara foi interrompida. Deputados e jornalistas foram agredidos pelos agentes do Depol (Departamento de Polícia Legislativa).
O congressista do Psol ocupava a cadeira da presidência em protesto ao seu processo de cassação e foi imobilizado com um “mata-leão”.
A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) e o SJPDF (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal) repudiaram por meio de nota oficial a forma como profissionais da imprensa foram tratados. A GloboNews mostrou seu cinegrafista e o repórter Guilherme Balza sendo retirados do Plenário. Imprensa expulsa, galerias esvaziadas, sinal da TV Câmara cortado e vídeos tirados do ar.
A Polícia Legislativa simplesmente socou vários repórteres, como a jornalista Carol Nogueira, do UOL. Na confusão, a deputada Célia Xakriabá, do PSol, chegou a cair. Sâmia Bomfim, deputada do PSol e mulher de Glauber, tentou evitar que ele fosse retirado e também foi empurrada. O deputado teve o terno rasgado.
Hugo Motta – vejam só! – disse que vai apurar “possíveis excessos” de sua polícia legislativa contra a imprensa.
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, a Associação de Jornais e a Associação Nacional de Editores de Revista também condenaram o cerceamento ao trabalho dos profissionais e cobraram apuração das responsabilidades.
Assistam ao vídeo.









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