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Tive a honra de conferir, na abertura para convidados, na última quarta-feira, dia 5 de novembro, a exposição “Do Rio ao Mar”, de Luiz Braga, na Casa das Onze Janelas, que se tornou a Casa Vozes do Oceano nesta quinta-feira, dia 6 de novembro: um espaço transformado em centro de reflexão e mobilização pela preservação marinha, com mostras, debates e atividades educativas voltadas à sensibilização ambiental. Entre elas, a exposição do célebre fotógrafo parauara.

Após quatro anos e dois meses de navegação, a expedição Voz dos Oceanos, conduzida pela Família Schurmann com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), encerrou em Belém sua primeira volta ao mundo dedicada à defesa dos oceanos.

Luiz Braga é um artista globalmente celebrado por seu olhar sensível e singular sobre a Amazônia e seus habitantes. Nascido em Belém, construiu ao longo de cinco décadas uma trajetória marcada pela valorização da luz, da cor e das narrativas visuais amazônicas, registrando com maestria o cotidiano ribeirinho, os interiores das casas, os rostos e gestos do povo amazônida. Sua obra, que transita entre o documental e o poético, revela uma Amazônia profunda, urbana e humana, distante dos estereótipos exóticos frequentemente impostos de fora. Ele, que representou o Brasil em importantes exposições internacionais, incluindo a Bienal de Veneza, é considerado um dos principais nomes da fotografia contemporânea mundial, tendo contribuído de forma decisiva para inserir a estética e a cultura amazônicas no mapa mundial da arte fotográfica.

Tira um fino do nosso bate-papo, exclusivo para o Uruá-Tapera:

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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