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Cinco décadas após a conquista da soberania política por Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, a Universidade Federal do Pará (UFPA) promoverá, entre os dias 17 e 19 de dezembro de 2025, o Seminário de Celebração da Independência dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs). O evento é organizado pela Cátedra João Lúcio de Azevedo (Camões I.P. – UFPA) e busca rememorar os processos históricos de emancipação que se seguiram à Revolução dos Cravos, em 1974, e culminaram na independência dessas nações africanas em 1975.

A programação contará com conferências, plenárias e mesas-redondas dedicadas a discutir arte, literatura e resistência anticolonialista. Haverá também espaço para a apresentação de comunicações orais, distribuídas em cinco eixos temáticos: Arte, Cultura e Saberes africanos; Circulação das literaturas africanas de língua oficial portuguesa no Brasil; Literatura africana de autoria feminina; Literatura contemporânea dos PALOPs em perspectiva comparada; e Representação da resistência anticolonialista na literatura e na história.

Para a professora Germana Araújo Sales, diretora da Cátedra João Lúcio de Azevedo, o seminário é uma oportunidade de fortalecer diálogos e laços históricos entre Brasil e África:

“É de suma importância celebrar a independência dos países africanos de língua portuguesa que permaneceram tantos séculos no domínio português e só em 1975, após a Revolução dos Cravos, foi possível a emancipação política”.

O encontro receberá inscrições abertas ao público, tanto para ouvintes quanto para apresentadores de trabalhos. As taxas variam de R$ 10 a R$ 25 para ouvintes (de estudantes de graduação a professores de ensino superior) e de R$ 10 a R$ 60 para apresentação de trabalhos, que podem ser submetidos até 26 de outubro de 2025, por meio do site oficial do evento.

Criada em parceria entre a UFPA e o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (Portugal), a Cátedra João Lúcio de Azevedo tem como missão estreitar laços de cooperação entre instituições de investigação brasileiras e portuguesas. O programa foca nos estudos de História e Cultura, atuando também em áreas complementares como patrimônio, literatura e artes, sempre com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a história, a língua e a cultura luso-amazônica.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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