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O Bioma Comunicação Ancestral, iniciativa da Feira Preta com patrocínio da Fundação Ford, lançou o curso Vozes do Bioma: Estratégias de Comunicação para a COP30. A formação é gratuita e voltada para jornalistas, comunicadores populares, profissionais da economia criativa, coletivos periféricos e organizações sociais que querem se preparar para os desafios e oportunidades da COP30 com uma abordagem ética, afetiva e estratégica.

As aulas acontecem entre agosto e setembro e abordam temas como comunicação ancestral, escuta ativa, planejamento de narrativas e prevenção ao greenwashing – tudo isso com especialistas que atuam diretamente na Amazônia e outros territórios periféricos.

“O Vozes do Bioma é diferente porque parte da base. É feito por e para quem vive os territórios e compreende que comunicação não é só sobre visibilidade, mas sobre transformação”,afirma Adriana Barbosa, CEO da Feira Preta.

O curso é online, com 8 horas de duração, divididas em aulas ao vivo e gravadas. As aulas ao vivo serão nos dias 12, 19 e 26 de agosto e 2 de setembro. O curso será ministrado por um time de especialistas em comunicação territorial, incluindo profissionais que são e vivem na Amazônia. Os participantes terão acesso ao conteúdo por 90 dias e receberão certificado de conclusão.

A estrutura do curso é baseada na metodologia exclusiva do Bioma, a  Comunicação Ancestral,  e cada aula será dedicada a um dos quatro ciclos:

CHÃO (12/08): A base do comunicador ancestral, com princípios, escuta e presença territorial. (Facilitação a confirmar)

TERRITÓRIO (19/08): Mapeamento de contextos, escuta ativa e narrativas em rede, com Tayna Leite, comunicadora Paraense, especialista em comunicação não-violenta.

VIVÊNCIA (26/08): Estratégias de engajamento e ocupação da COP30, com Ângelo Martins, articulador de comunicação de causas periféricas.

SEMENTE (02/09): Planejamento, criação de personas e cuidados com greenwashing, com Raquel Paris, estrategista de narrativas e gestora de comunicação em justiça climática.

As aulas gravadas complementam o percurso formativo com conteúdos sobre escuta, criatividade, engajamento de comunidades e práticas éticas de comunicação para causas socioambientais.

Ao final do curso, os participantes estarão aptos a criar planos de comunicação para antes, durante e depois da COP30; comunicar com ética, afeto e relevância territorial; redefinir impacto, audiência e resultado sob a lente ancestral; evitar armadilhas como greenwashing e apropriação de narrativas.

“A COP30 vai acontecer na Amazônia e precisa ecoar as narrativas que vêm dos territórios. O Vozes do Bioma é uma ferramenta para fortalecer essas vozes, com olhar sensível, ancestral e estratégico para quem não quer reproduzir narrativas que invisibilizam as populações ou perpetuam estereótipos negativos”, reforça Adriana Barbosa.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas em: pretahub.rds.land/bioma-vozes-bioma

Foto: Adriano Gambarini

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