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O fato da Vale ter comprado a área de 3 mil hectares em Curuçá anunciando construirá o Porto do Espadarte é mais um lance espetacular da briga de titãs entre Roger Agnelli e Eike Batista, multinacionais chinesas e americanas.

O projeto do empreendimento existe há décadas, e nos últimos anos tem sido objeto de estudos aprofundados pelas raposas da área financeira. Sem dúvida, o investimento é estratégico e tem potencial para alavancar o Pará como grande corredor de exportação e causar um boom nos setores produtivos e de serviços. Mas vai enfrentar muita resistência de entidades ambientais e sociais – o Ministério Público Federal à frente -, por causa dos impactos negativos que fatalmente causará. Resta a capacidade do governo negociar o máximo de benefícios para a população em troca da aceitação.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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