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Depois de dois anos de investigação, a Polícia Federal, com o auxílio da Controladoria Geral da União, desmantelou uma quadrilha que fraudava a aplicação de recursos da Fundação Nacional do Índio, destinados a Ongs. Os empresários A. F. G., 39 anos, e H. W. R., 38, e E.S.M., 38 anos, funcionário da Fundação dos Povos Indígenas do Tumucumaque – APITU, tiveram prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Federal de Macapá, por estelionato e peculato, respectivamente.
O dinheiro oriundo de convênio com a União era destinado à compra de medicamentos, atendimento médico, pagamento dos salários dos agentes indígenas de saúde, serviço de transporte dos doentes e obras de saneamento e tratamento de água nas aldeias.
PF e CGU constataram que, entre 2006 e 2008, foram desviados mais de R$ 6 milhões, e mais de 20 índios morreram no período, por falta de medicamentos vitais, como soro antiofídico. O gestor do convênio recebia os recursos e atestava a execução das obras e serviços inexistentes. 
Será que a PF e a CGU não poderiam dar uma esticadinha ao Pará para verificar a atuação da Funasa?
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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