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Há dois meses e meio a Fundação Nazaré
demitiu injustamente e sem prévio comunicado a jornalista Bettina Florenzano (não
é minha parente), que está grávida.  Ela
já procurou duas vezes a direção da emissora, para informar a situação –
inclusive formalmente – e não obteve sequer uma resposta, em relação ao
respeito aos seus legítimos direitos constitucionais e legais.
 Precisou esperar quase 30 minutos só
para que alguém assinasse a cópia atestando o recebimento do documento. Um
passava para a mão do outro e ninguém queria ter a responsabilidade. Diziam que
só podiam assinar depois que a administração visse o que era.

A atitude espanta, ainda mais que o lema, que fazem questão
de pregar é que o trabalho ali é “A
serviço da vida
“, nas campanhas para pedir dinheiro para pagar um transmissor
que “está vindo”.
Bettina fez uma cópia para o arcebispo
metropolitano, Dom Alberto Taveira, a fim de que depois ele não diga que
não sabia de nada. Também da parte dele o silêncio é eloquente. O Ministério
Público do Trabalho será acionado a fim de fazer cumprir a lei. E, de quebra,
passar um pente fino nas relações trabalhistas da emissora, que paga salários
aviltantes aos profissionais.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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