Publicado em: 16 de maio de 2012
O quase ex-vereador Gervásio Morgado (PR) vangloria-se, perante seus
iguais e em tom de chacota, de que vai fazer comigo o que fizeram com o
jornalista Lúcio Flávio Pinto, sobrecarregado de processos judiciais em razão
de suas matérias no Jornal Pessoal e já condenado por dizer a verdade.
iguais e em tom de chacota, de que vai fazer comigo o que fizeram com o
jornalista Lúcio Flávio Pinto, sobrecarregado de processos judiciais em razão
de suas matérias no Jornal Pessoal e já condenado por dizer a verdade.
Em
18.02.2011, registrou ocorrência policial na Delegacia de Repressão ao Crime
Organizado, acusando-me falsamente de injúria, calúnia e difamação. Compareci
espontaneamente e disse à delegada Beatriz Silveira que me reservaria para
falar em juízo. O TCO foi encaminhado ao Juizado Especial mas ele se apresentou
como frágil idoso, acionando indevidamente as
duas Varas em âmbito criminal e cível, chegando ao cúmulo de pedir indenização
por danos morais.
18.02.2011, registrou ocorrência policial na Delegacia de Repressão ao Crime
Organizado, acusando-me falsamente de injúria, calúnia e difamação. Compareci
espontaneamente e disse à delegada Beatriz Silveira que me reservaria para
falar em juízo. O TCO foi encaminhado ao Juizado Especial mas ele se apresentou
como frágil idoso, acionando indevidamente as
duas Varas em âmbito criminal e cível, chegando ao cúmulo de pedir indenização
por danos morais.
Na 2ª Vara do Juizado Especial do Idoso, no processo criminal, arguí a
Exceção da Verdade e juntei provas cabais de tudo o que publiquei contra o
quase ex-vereador. A juíza declinou da competência e encaminhou os autos ao
TJE-PA, para nova distribuição, por considerar que não cabe ao Juizado do Idoso
apreciar o caso. O processo foi
redistribuído para a 11ª Vara Criminal do TJE-PA. Mas a juíza titular, segunda-feira
passada, 14, declarou suspeição. O
processo será de novo redistribuído. Detalhe: além de não ter como prosperar,
uma vez que não há o que falar em crime contra a honra – a imagem de Morgado é
a pior possível há décadas e por culpa de sua própria conduta -, houve
flagrante perda do objeto. É que o juiz da 1ª Vara do Juizado do Idoso, na ação
cível, em antecipação da tutela, determinou que eu tirasse do ar todos os posts
publicados com referência a Morgado, o que foi cumprido. Ou seja: as postagens
objeto da ação não existem mais.
Exceção da Verdade e juntei provas cabais de tudo o que publiquei contra o
quase ex-vereador. A juíza declinou da competência e encaminhou os autos ao
TJE-PA, para nova distribuição, por considerar que não cabe ao Juizado do Idoso
apreciar o caso. O processo foi
redistribuído para a 11ª Vara Criminal do TJE-PA. Mas a juíza titular, segunda-feira
passada, 14, declarou suspeição. O
processo será de novo redistribuído. Detalhe: além de não ter como prosperar,
uma vez que não há o que falar em crime contra a honra – a imagem de Morgado é
a pior possível há décadas e por culpa de sua própria conduta -, houve
flagrante perda do objeto. É que o juiz da 1ª Vara do Juizado do Idoso, na ação
cível, em antecipação da tutela, determinou que eu tirasse do ar todos os posts
publicados com referência a Morgado, o que foi cumprido. Ou seja: as postagens
objeto da ação não existem mais.
Abundam razões para cassar o mandato de Gervásio Morgado:
enriqueceu 70,8% em apenas dois anos como vereador; bebeu cerveja em plena
sessão plenária da Câmara Municipal de Belém; aluga
imóvel de sua propriedade à Prefeitura de Belém; responde a processos
na Justiça estadual e federal, relativos a IPTU e INSS; atacou publicamente, na
Câmara, em entrevista a uma produtora de vídeo, a memória de Roberto Camelier,
pioneiro do rádio no Pará, no Brasil e na América Latina; viajou para o
Exterior sem autorização da Câmara Municipal; ofendeu durante sessão plenária a
honra do vereador e ex-presidente da Câmara Carlos Augusto Barbosa e de sua
família; tratou com discriminação e preconceito o vereador Marquinho do PT,
chamando-o de “cabeça chata”, “ceará” e outros adjetivos pejorativos,
referentes à sua origem pobre e nordestina; e pratica denunciação caluniosa
contra mim, além de assédio moral, entre outras condutas indecorosas e
indecentes. Enfim, tem vasta ficha
corrida ao invés de curriculum.
enriqueceu 70,8% em apenas dois anos como vereador; bebeu cerveja em plena
sessão plenária da Câmara Municipal de Belém; aluga
imóvel de sua propriedade à Prefeitura de Belém; responde a processos
na Justiça estadual e federal, relativos a IPTU e INSS; atacou publicamente, na
Câmara, em entrevista a uma produtora de vídeo, a memória de Roberto Camelier,
pioneiro do rádio no Pará, no Brasil e na América Latina; viajou para o
Exterior sem autorização da Câmara Municipal; ofendeu durante sessão plenária a
honra do vereador e ex-presidente da Câmara Carlos Augusto Barbosa e de sua
família; tratou com discriminação e preconceito o vereador Marquinho do PT,
chamando-o de “cabeça chata”, “ceará” e outros adjetivos pejorativos,
referentes à sua origem pobre e nordestina; e pratica denunciação caluniosa
contra mim, além de assédio moral, entre outras condutas indecorosas e
indecentes. Enfim, tem vasta ficha
corrida ao invés de curriculum.
Vereador e 2º vice-presidente da Câmara Municipal de Belém, por isso
mesmo sujeito a fiscalização da opinião pública e alvo de interesse
jornalístico, mas incapaz de aceitar críticas jornalísticas ao seu desempenho, Gervásio
Morgado é tristemente famoso por sua conduta
incompatível com o decoro parlamentar e a dignidade do mandato e age como típico coronel
de barranco, abusando das prerrogativas e usando de má fé a polícia e o Judiciário.
Mas os tempos são outros.
mesmo sujeito a fiscalização da opinião pública e alvo de interesse
jornalístico, mas incapaz de aceitar críticas jornalísticas ao seu desempenho, Gervásio
Morgado é tristemente famoso por sua conduta
incompatível com o decoro parlamentar e a dignidade do mandato e age como típico coronel
de barranco, abusando das prerrogativas e usando de má fé a polícia e o Judiciário.
Mas os tempos são outros.
O Sindicato dos
Jornalistas do Pará, a Federação Nacional dos Jornalistas, a Ong Artigo 19 – que
atua em prol da liberdade de imprensa-, a Amarribo Brasil – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público sem fins lucrativos
que combate a corrupção, atua na promoção da cultura da probidade, na
fiscalização de gastos públicos, na organização, educação e mobilização da
sociedade civil, e na defesa dos direitos constitucionais -, a International Freedom of Expression Exchange, a Periodismo por el
Acceso a la Información Pública, e Conectas Direitos Humanos estão acompanhando o caso, que também será
levado à OEA.
Jornalistas do Pará, a Federação Nacional dos Jornalistas, a Ong Artigo 19 – que
atua em prol da liberdade de imprensa-, a Amarribo Brasil – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público sem fins lucrativos
que combate a corrupção, atua na promoção da cultura da probidade, na
fiscalização de gastos públicos, na organização, educação e mobilização da
sociedade civil, e na defesa dos direitos constitucionais -, a International Freedom of Expression Exchange, a Periodismo por el
Acceso a la Información Pública, e Conectas Direitos Humanos estão acompanhando o caso, que também será
levado à OEA.
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