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O prefeito
Duciomar Costa vive a alardear que é um divisor
de águas
na história de Belém. Pois não é que tanto fez que isso virou
verdade? Vejam só: o
Brasão
d’Armas da urbe Santa
Maria de Belém do Grão Pará,
criado em 1625, exibia as
frases “nequaquam minima
est
” (de modo algum és a menor), “Ver est aeternum – Tutius Latent” (primavera
eterna, escondida, latente), e “Rectior
cum retrogradus
” (
é mais reta se olharmos o passado).
A façanha: às vésperas dos 400 anos da cidade, a prefeitura simplesmente
deu fim à
s ilustrações e às
frases em latim e em todo o seu material de comunicação exibe um brasão aleijado, como denuncia o jornalista, publicitário, blogueiro e tuiteiro Fernando
Jares
, em seu
Pelas
Ruas de Belém
, lembrando que a mutilação do brasão oficial é fruto da mesma
mentalidade que permite que  as
mangueiras caiam a cada chuva, vítimas da falta de manutenção; que os armazéns
do porto de Belém sejam desmontados; e o sumiço do painel do Osmar Pinheiro Jr.
no Ver-o-Peso, por exemplo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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