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“A impunidade teima em prevalecer no Pará.
A notícia da soltura do principal réu condenado
pela Justiça como um dos principais mandantes do assassinato de Irmã
Dorothy Stang, em Anapu- Pará, deixou-nos mais uma vez com o sentimento de
indignação.
Esse caso, conhecido por todos como emblemático
desde o momento do assassinato, haja visto que foi negada a federalização do
crime; os trâmites processuais foram realizados com dificuldades dentro de um
judiciário viciado e desacreditado.
Mas, apesar dos entraves, aconteceram os júris e o
réu foi condenado pela justiça.
Agora com esse fato novo anunciado por um Ministro
do STF, a soltura do réu, nos perguntamos: até onde os trabalhadores rurais de
Anapu vão aguentar a insegurança, as constantes ameaças de morte, as constantes
invasões do PDS Esperança por parte de madeireiros, donos de serrarias da
região?  O abandono do Estado na região?
Até quando vamos aguentar a humilhação dos Direitos Humanos? Quando será o dia
do triunfo da justiça e do Direito sem o domínio do capital? O que tem esse
poder que consegue as brechas no judiciário?
“Podem nos tirar tudo, menos a
Esperança”. Dom Pedro Casaldáliga.
É esse o nosso grito!
Que o Senhor da vida, que vela pelo seu povo, nos
conforte e nos ilumine na luta em defesa da vida!
Secretariado do Regional N2-CNBB”
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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