Publicado em: 7 de março de 2013
O
grande Vicente Salles, um homem iluminado que transitou como poucos pela
Música, História, Sociologia, Antropologia, Jornalismo, Literatura, Folclore e
Pesquisa, se foi do nosso
convívio hoje de madrugada, aos 81 anos, de parada cardiorrespiratória. O professor
estava internado desde o último dia 27, com anemia profunda e hemorragia.
grande Vicente Salles, um homem iluminado que transitou como poucos pela
Música, História, Sociologia, Antropologia, Jornalismo, Literatura, Folclore e
Pesquisa, se foi do nosso
convívio hoje de madrugada, aos 81 anos, de parada cardiorrespiratória. O professor
estava internado desde o último dia 27, com anemia profunda e hemorragia.
O velório será no Rio de Janeiro, onde ultimamente ele residia.
A viúva, Marena Salles, disse que o último pedido do marido foi de que o corpo
fosse cremado e as cinzas, lançadas sobre a Baía do Guajará.
Um dos intelectuais mais importantes do Brasil, membro da Academia Brasileira
de Música e doutor Honoris Causa pela UFPA, Vicente Salles escreveu sobre política e biografou vários políticos
paraenses, como Magalhães Barata e Antônio Lemos. É autor de 25 livros, dentre os quais “O Negro
no Pará”, “Música e Músicos do Pará” e “Oferenda
Musical”. E deixa algumas obras inéditas, como a rica pesquisa sobre o
Lundu que ele sonhava editar.
Hoje, a pedido do deputado Edmilson Rodrigues
(PSOL), a perda desse grande nome da história do Pará foi anunciada em plenário
pelo presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda (DEM). A Assembleia
Legislativa do Pará realizou um minuto de silêncio em homenagem à sua memória.
(PSOL), a perda desse grande nome da história do Pará foi anunciada em plenário
pelo presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda (DEM). A Assembleia
Legislativa do Pará realizou um minuto de silêncio em homenagem à sua memória.
O desembargador federal do Trabalho Vicente
Malheiros da Fonseca também fez um registro especial em memória de Vicente Salles,
na sessão plenária do TRT8ª Região, que enviará expediente de sentimentos da
Corte à família e para a Academia Brasileira de Música.
Malheiros da Fonseca também fez um registro especial em memória de Vicente Salles,
na sessão plenária do TRT8ª Região, que enviará expediente de sentimentos da
Corte à família e para a Academia Brasileira de Música.
O IAP enviou nota oficial:
“O Instituto de Artes do
Pará lamenta profundamente a morte do escritor, antropólogo e pesquisador
paraense Vicente Juriambu Sales, ocorrida na madrugada desta quinta-feira,
7, no Rio de Janeiro. Vicente Salles tinha 82 anos e nasceu na cidade de
Igarapé-Açu, no Pará, em 1931. Foi um excepcional escritor e pesquisador das
coisas do Brasil e da Amazônia. Seus trabalhos ficarão perenes na
historiografia brasileira. O IAP teve a honra de publicar três livros de
Vicente, de vital importância para a compreensão da história da música e da
cultura negra no Pará. São eles: “O Negro no Pará”, “Vocabulário Crioulo” e “A
Modinha no Grão-Pará”.
Pará lamenta profundamente a morte do escritor, antropólogo e pesquisador
paraense Vicente Juriambu Sales, ocorrida na madrugada desta quinta-feira,
7, no Rio de Janeiro. Vicente Salles tinha 82 anos e nasceu na cidade de
Igarapé-Açu, no Pará, em 1931. Foi um excepcional escritor e pesquisador das
coisas do Brasil e da Amazônia. Seus trabalhos ficarão perenes na
historiografia brasileira. O IAP teve a honra de publicar três livros de
Vicente, de vital importância para a compreensão da história da música e da
cultura negra no Pará. São eles: “O Negro no Pará”, “Vocabulário Crioulo” e “A
Modinha no Grão-Pará”.
Em abril deste ano, o IAP lançará o inédito terceiro
livro da trilogia do negro de Vicente Salles, chamado “Os Mocambeiros”, cujos
direitos foram cedidos ao instituto. Ao longo da existência deste instituto,
Vicente Salles foi um de seus grandes parceiros e suas obras estão
imortalizadas em seu acervo editorial. Vicente também dá nome ao “Prêmio IAP de
Literatura”, na categoria “Ensaio”. A morte de Vicente é uma grande perda para
a sociedade brasileira, em especial para o povo paraense. A Cultura do Pará
perde um de seus grandes nomes. O IAP está de luto.”
livro da trilogia do negro de Vicente Salles, chamado “Os Mocambeiros”, cujos
direitos foram cedidos ao instituto. Ao longo da existência deste instituto,
Vicente Salles foi um de seus grandes parceiros e suas obras estão
imortalizadas em seu acervo editorial. Vicente também dá nome ao “Prêmio IAP de
Literatura”, na categoria “Ensaio”. A morte de Vicente é uma grande perda para
a sociedade brasileira, em especial para o povo paraense. A Cultura do Pará
perde um de seus grandes nomes. O IAP está de luto.”
Tive o privilégio de conhecer pessoalmente Vicente Salles e privar de
sua companhia, ouvi-lo contar suas histórias e planos, com simplicidade, vivacidade
e entusiasmo admiráveis. Um ser raro e especial que de fato é imortal, pelo
belo e inestimável legado que nos deixou. Que Deus o receba em paz e que sua
luz continue a nos iluminar!
sua companhia, ouvi-lo contar suas histórias e planos, com simplicidade, vivacidade
e entusiasmo admiráveis. Um ser raro e especial que de fato é imortal, pelo
belo e inestimável legado que nos deixou. Que Deus o receba em paz e que sua
luz continue a nos iluminar!









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