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Nos últimos 13 dias
foram registrados 25 óbitos de bebês prematuros, na UTI Neonatal da Fundação
Santa Casa de Misericórdia do Pará. O secretário de Estado de Saúde
Pública, Hélio Franco, convidou a imprensa e vai prestar esclarecimentos em
entrevista coletiva daqui a pouco, às 15 h, na sede da Sespa.

ATUALIZAÇÃO:A
presidente em exercício da Santa Casa, Cínthya Pires, e o secretário de Estado
de Saúde Pública, Hélio Franco, alegam que grande parte das parturientes tem
menos de 18 anos e não fez o pré-natal adequado, e que os recém-nascidos que
faleceram chegaram ao hospital em gravíssimo estado, devido a quadros
infecciosos, transportados de maneira inadequada, inclusive sem acompanhamento
médico e até sem oxigênio. Alguns deles morreram antes de completar 48 h de
vida.
Negando surto de infecção hospitalar, eles sustentam que tradicionalmente
em junho e julho aumenta a demanda de partos, e que, comparando com os cinco
primeiros meses do ano passado, a taxa de mortalidade é quase a mesma: 3,1% (em
2012) para 3,2% (em 2013). Entre as causas das mortes dos bebês na Santa Casa figuram
infecção por bactérias, síndrome genética, cardiopatia e gastrosquise
(intestino exposto), além da prematuridade dos recém-nascidos com baixo peso.
Em torno
de 800 mulheres são internadas por mês na Santa Casa. Em média, são 600
partos/mês (cerca de 20 por dia), mais de 86% de alto risco. Das pacientes
grávidas, 53% vêm do interior.
Cerca de 60% dos recém-nascidos têm baixo-peso (menos de 2,5 Kg).
O percentual de mães adolescentes que buscam a Santa Casa é superior a 24%.
 (Com informações da Ascom/Fundação Santa
Casa
).
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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