Publicado em: 27 de janeiro de 2014
Vejam esta: na sessão do último dia 21, no TRE-PA, o julgamento do AIJE 302-95/2012, no qual é recorrido o prefeito de Igarapé-Miri, Ailson Santa Maria do Amaral, o Pé de Boto –, o famoso e influente advogado Sábato Rossetti suscitou questão de ordem alegando que o feito não poderia continuar por ter ocorrido
tergiversação (trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é
confiado, punível com detenção, de seis meses a três anos, e multa). Trocando em miúdos, acusou o advogado da parte contrária de fazer jogo duplo. Não apresentou qualquer prova ou muito menos a indicou. Mas conseguiu o objetivo: adiou o feito com questão que não tem previsão no Regimento Interno do TRE-PA e nem em
qualquer norma legal.
tergiversação (trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é
confiado, punível com detenção, de seis meses a três anos, e multa). Trocando em miúdos, acusou o advogado da parte contrária de fazer jogo duplo. Não apresentou qualquer prova ou muito menos a indicou. Mas conseguiu o objetivo: adiou o feito com questão que não tem previsão no Regimento Interno do TRE-PA e nem em
qualquer norma legal.
De outro lado, a Corte Eleitoral foi provocada com artimanha para trazer ao processo fato
envolvendo o advogado Sábato Rossetti e o ex-deputado e ex-prefeito de Marituba, Antônio Armando, relatados em uma
gravação do prefeito de Marabá, João Salame, defendido pelo advogado Inocêncio Mártires, que também atua no mesmíssimo AIJE 302-95/2012.
envolvendo o advogado Sábato Rossetti e o ex-deputado e ex-prefeito de Marituba, Antônio Armando, relatados em uma
gravação do prefeito de Marabá, João Salame, defendido pelo advogado Inocêncio Mártires, que também atua no mesmíssimo AIJE 302-95/2012.
O mais
curioso é que Sábato Rossetti interpelou Antônio Armando por calúnia, pela acusação de que teria
comprado sentenças de juízes eleitorais, mas continua sendo seu defensor em 18 ações
penais e cíveis na Justiça Federal do Pará, bem como em outras dezenas na Justiça Comum e em outras esferas.
O caso está sendo apurado pela Polícia Federal, a requerimento do
MPF. Coincidentemente, Antônio Armando Amaral é primo de Ailson Santa
Maria do Amaral, o Pé de Boto.
curioso é que Sábato Rossetti interpelou Antônio Armando por calúnia, pela acusação de que teria
comprado sentenças de juízes eleitorais, mas continua sendo seu defensor em 18 ações
penais e cíveis na Justiça Federal do Pará, bem como em outras dezenas na Justiça Comum e em outras esferas.
O caso está sendo apurado pela Polícia Federal, a requerimento do
MPF. Coincidentemente, Antônio Armando Amaral é primo de Ailson Santa
Maria do Amaral, o Pé de Boto.
A vida imita a arte ou a arte imita a vida?
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