Publicado em: 28 de janeiro de 2014

A antiga estação da estrada de ferro em Castanhal

Cartão postal da cidade. FOTO: RODOLFO OLIVEIRA

Maquete do sistema viário do Porto Pernambuco/Ag.Pará
Há quem diga
que as origens históricas de Castanhal remontam aos índios da etnia Tupinambá. Outros,
que tudo começou com um povoado de colonos e imigrantes nordestinos. O certo é
que, com a chegada da Estrada de Ferro de Bragança do Pará, iniciou o primeiro
período de desenvolvimento, com os colonizadores cearenses, especializados no
cultivo da terra, contratados pelo governo provincial da época. Foi quando
surgiu a Vila de Castanhal, criada oficialmente no dia 6 de junho de 1899, pela
Lei nº 646, e instalada em 15 de agosto de 1901. Mas, quatro anos mais tarde, o
território da Vila foi reincorporado ao município de Belém, em cumprimento à Lei
nº 957, de 1º de novembro de 1905.
que as origens históricas de Castanhal remontam aos índios da etnia Tupinambá. Outros,
que tudo começou com um povoado de colonos e imigrantes nordestinos. O certo é
que, com a chegada da Estrada de Ferro de Bragança do Pará, iniciou o primeiro
período de desenvolvimento, com os colonizadores cearenses, especializados no
cultivo da terra, contratados pelo governo provincial da época. Foi quando
surgiu a Vila de Castanhal, criada oficialmente no dia 6 de junho de 1899, pela
Lei nº 646, e instalada em 15 de agosto de 1901. Mas, quatro anos mais tarde, o
território da Vila foi reincorporado ao município de Belém, em cumprimento à Lei
nº 957, de 1º de novembro de 1905.
Castanhal só
ganhou autonomia municipal no dia 28 de janeiro de 1932, através do Decreto-Lei
N° 600, assinado pelo interventor federal do Pará, Magalhães Barata. E seu
primeiro prefeito foi o Comandante Francisco Rodrigues de Assis. Em 1934, foi
criada a sua Comarca. Depois, com a abertura de rodovias, especialmente a
Belém-Brasília, veio a última fase de colonização, com elementos populacionais
de outras localidades do Nordeste, do Centro-Oeste e do Sudeste.
ganhou autonomia municipal no dia 28 de janeiro de 1932, através do Decreto-Lei
N° 600, assinado pelo interventor federal do Pará, Magalhães Barata. E seu
primeiro prefeito foi o Comandante Francisco Rodrigues de Assis. Em 1934, foi
criada a sua Comarca. Depois, com a abertura de rodovias, especialmente a
Belém-Brasília, veio a última fase de colonização, com elementos populacionais
de outras localidades do Nordeste, do Centro-Oeste e do Sudeste.
Também existem
duas versões que tentam explicar a origem do nome Castanhal. Uma diz que o nome
foi dado em homenagem a essa espécie vegetal porque, nas margens do Igarapé Castanhal, havia muitas castanheiras. A outra
remete à época da construção da estrada de ferro que ligava Belém a Bragança,
em que uma das suas estações ficou localizada sob a sombra de uma frondosa
castanheira e, a partir daí, o local foi batizado, constituindo-se núcleo
urbano.
duas versões que tentam explicar a origem do nome Castanhal. Uma diz que o nome
foi dado em homenagem a essa espécie vegetal porque, nas margens do Igarapé Castanhal, havia muitas castanheiras. A outra
remete à época da construção da estrada de ferro que ligava Belém a Bragança,
em que uma das suas estações ficou localizada sob a sombra de uma frondosa
castanheira e, a partir daí, o local foi batizado, constituindo-se núcleo
urbano.
A Bertholletia
excelsa, popularmente conhecida como castanha-do-pará, tocari e tururi, é
uma árvore de grande porte, que já foi muito abundante no norte do Brasil e na
Bolívia, cujo fruto (ouriço) contém a castanha, que é sua semente É uma árvore
da família botânica Lecythidaceae,
nativa da floresta amazônica. A castanha, um dos produtos não
madeireiros mais importantes da economia florestal amazônida, é utilizada como
fonte de alimentação e renda em comunidades quilombolas e ribeirinhas que
habitam a região e comercializada no mercado internacional.
excelsa, popularmente conhecida como castanha-do-pará, tocari e tururi, é
uma árvore de grande porte, que já foi muito abundante no norte do Brasil e na
Bolívia, cujo fruto (ouriço) contém a castanha, que é sua semente É uma árvore
da família botânica Lecythidaceae,
nativa da floresta amazônica. A castanha, um dos produtos não
madeireiros mais importantes da economia florestal amazônida, é utilizada como
fonte de alimentação e renda em comunidades quilombolas e ribeirinhas que
habitam a região e comercializada no mercado internacional.
A
reordenação dos quadros da divisão territorial do Estado, realizada nos anos de
1936 e 1937, assim como o anexo ao Decreto-Lei Estadual nº 2.972, de 31 de
março de 1938, reconheceram a existência do município de Castanhal e lhe outorgaram,
como patrimônio, as áreas de sua sede, mais as de Apeú, Anhanga e Inhangapi. Em
1943, por causa da nova reordenação político-administrativa do Estado, o
Decreto-Lei Estadual nº 4.505, promulgado para começar a vigorar a partir de
1944, fez com que o município de Castanhal perdesse os territórios de Anhanga
(hoje, São Francisco do Pará) e Inhangapi, que se tornaram municípios.
reordenação dos quadros da divisão territorial do Estado, realizada nos anos de
1936 e 1937, assim como o anexo ao Decreto-Lei Estadual nº 2.972, de 31 de
março de 1938, reconheceram a existência do município de Castanhal e lhe outorgaram,
como patrimônio, as áreas de sua sede, mais as de Apeú, Anhanga e Inhangapi. Em
1943, por causa da nova reordenação político-administrativa do Estado, o
Decreto-Lei Estadual nº 4.505, promulgado para começar a vigorar a partir de
1944, fez com que o município de Castanhal perdesse os territórios de Anhanga
(hoje, São Francisco do Pará) e Inhangapi, que se tornaram municípios.
O principal
rio de Castanhal é o Inhangapi, que serve de limite parcial entre Castanhal e
Inhangapi ao Sul. formado por pequenos igarapés, deságua no rio Guamá e recebe,
em seu percurso, pela margem direita, os igarapés Tauari e Pitimandeua. O seu
mais importante afluente, por esta margem, é o rio Apeú, que ganha as águas dos
igarapés Macapazinho, Castanhal e Americano, este último fazendo limite, a
Sudoeste, com o município de Santa Izabel do Pará. Pela margem esquerda do rio
Inhangapi, aparecem os seus tributários, os igarapés São Lourenço e Timboteua. Na
porção Nordeste, o rio Braço Direito do Marapanim com o tributário rio Caranã e
o afluente deste, o Braço do Caranã, formam o limite Leste com o município de
São Francisco do Pará. Ao Norte, o rio Braço Esquerdo do Marapanim faz limite
com o município de Curuçá e, a Noroeste, com o município de Vigia.
rio de Castanhal é o Inhangapi, que serve de limite parcial entre Castanhal e
Inhangapi ao Sul. formado por pequenos igarapés, deságua no rio Guamá e recebe,
em seu percurso, pela margem direita, os igarapés Tauari e Pitimandeua. O seu
mais importante afluente, por esta margem, é o rio Apeú, que ganha as águas dos
igarapés Macapazinho, Castanhal e Americano, este último fazendo limite, a
Sudoeste, com o município de Santa Izabel do Pará. Pela margem esquerda do rio
Inhangapi, aparecem os seus tributários, os igarapés São Lourenço e Timboteua. Na
porção Nordeste, o rio Braço Direito do Marapanim com o tributário rio Caranã e
o afluente deste, o Braço do Caranã, formam o limite Leste com o município de
São Francisco do Pará. Ao Norte, o rio Braço Esquerdo do Marapanim faz limite
com o município de Curuçá e, a Noroeste, com o município de Vigia.
Os dois principais acontecimentos do município ocorrem no segundo
semestre. No segundo domingo de agosto, o Círio Fluvial de Macapazinho, em
homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. As festas do arraial duram quinze dias. Em
setembro, é a vez da Exposição-Feira Agropecuária.
semestre. No segundo domingo de agosto, o Círio Fluvial de Macapazinho, em
homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. As festas do arraial duram quinze dias. Em
setembro, é a vez da Exposição-Feira Agropecuária.
A igreja de
São José, construída em 1906, e a igreja de São Francisco, erguida pelo cônego
Leitão, em 1897, são os monumentos históricos da
cidade.
São José, construída em 1906, e a igreja de São Francisco, erguida pelo cônego
Leitão, em 1897, são os monumentos históricos da
cidade.
O grande
sonho local, além do Hospital Regional cujo primeiro edital de licitação o governo
do Estado já lançou, é o Complexo Portuário e Industrial do Rio Guamá, que fica
no município de Inhangapi mas a apenas 15 Km de Castanhal, conhecido como Porto
Pernambuco.
sonho local, além do Hospital Regional cujo primeiro edital de licitação o governo
do Estado já lançou, é o Complexo Portuário e Industrial do Rio Guamá, que fica
no município de Inhangapi mas a apenas 15 Km de Castanhal, conhecido como Porto
Pernambuco.
Parabéns aos castanhalenses!
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