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A Ouvidoria Agrária Nacional chegou hoje a Anapu, na região da Transamazônica, no Pará, a fim de ouvir testemunhas e familiares das vítimas de execuções que aconteceram nos últimos meses na cidade. Desde julho, sete pessoas foram mortas e os crimes têm características de pistolagem. O Ouvidor Agrário Nacional, Gercino da Silva Filho, procuradores da República de Altamira e a Polícia Rodoviária Federal reunirão na Câmara Municipal e nos dias 3 e 4 de dezembro farão audiências públicas em Altamira. Todas as mortes foram na área urbana mas, para a Comissão Pastoral da Terra, trata-se de tentativa de disfarçar a motivação agrária dos crimes: o lote 83, uma área de terras públicas disputada por posseiros e grileiros.
A CPT enviou carta ao Ministério Público Federal em que menciona a existência de uma lista com mais de 30 nomes de moradores que estariam marcados para morrer. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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