0
 
Hoje a Polícia Federal está cumprindo 11 mandados de conduções coercitivas, expedidos pela Justiça Federal em Belém, na Operação História de Pescador, que apura usurpação de função pública,  estelionato e atuação de organização criminosa dentro da Superintendência da Pesca no Estado do Pará. Também estão sendo auditados os cadastros feitos entre a segunda quinzena de fevereiro e a segunda quinzena de março deste ano, e alguns servidores foram afastados. 

A investigação é desdobramento da Operação Arapaima, deflagrada em 22 outubro de 2015, que cumpriu 17 mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão em Belém, Ananindeua, Soure, Cametá, Santa Isabel e Altamira e constatou que, só em um mês, cinco pessoas, em tese, sem vínculo no órgão, teriam efetuado quase 5.100 inclusões de cadastro de pescadores no sistema informatizado do Ministério da Pesca e Agricultura, número excessivamente alto para rotina da Administração Pública. 

Para a PF, grande parcela dos cadastrados neste período não tem a qualificação necessária para obter o seguro defeso, daí o nome com que foi batizada a operação.
No imaginário popular, a história de pescador remete à ideia de um fato inverídico, ou de um acontecimento que foi substancialmente aumentado, com inclusão de situações racionalmente difíceis de se assimilar como verdadeiras, contadas para fins de vantagem moral ou de simples pilhéria.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

VII Reunião Ampliada do Parlamento Amazônico

Anterior

Dia de combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes

Próximo

Você pode gostar

Comentários