Publicado em: 4 de outubro de 2016

O Museu Paraense Emílio Goeldi comemora seus 150 anos nesta quinta-feira, 6, com direito a hasteamento das bandeiras de Belém, do Pará e do Brasil no topo do Pavilhão Domingos Soares Ferreira Penna, a “Rocinha”, e performance da artista paraense Lúcia Gomes em meio aos convidados e visitantes do parque zoobotânico. A ação artística marca também o início do Arte Pará, que completa 35 anos e 10 de exibições no MPEG. Em parceria com a Susipe, ProPaz e a Tintas Coral – via Programa “Tudo de Cor para Você” – e apoio do Programa “ProGoeldi” e Instituto Peabiru, será lançada também a primeira etapa da pintura dos muros e das edificações históricas do Museu Goeldi. Fafá de Belém deve dar a pincelada inaugural.
Pintores voluntários e reeducandos do sistema penitenciário participam do projeto.
Simultaneamente, será inaugurado o Espaço Goeldi 150, parceria com a Imerys Caulim para a reabertura da Livraria do Museu. No local, o visitante poderá doar para a campanha de revitalização do parque e receber recompensas (camisetas, chaveiros e outros mimos). Também podem ser encontrados objetos inspirados nas culturas amazônicas e artesanato regional.
Ao lado, funcionará o Café Beneficente, de culinária regional.
Além das novas instalações físicas, o Espaço Goeldi 150 conta com endereço virtual para doações.(clique aqui).
O valor do ingresso é de R$3 (inteira), com meia-entrada para estudantes. Crianças com até 12 anos de idade incompletos, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência têm direito à gratuidade. O acesso a profissionais da Educação é gratuito mediante documento que comprove a condição.
Em 6 de outubro de 1866, na então capital da Província do Grão-Pará, acontecia o primeiro encontro da Associação Filomática, grupo que reunia “amigos” e apoiadores da ciência, ponto de partida do Museu Paraense, espaço de pesquisa, lazer e educação e instituição de ciência mais antiga da Amazônia.
Hoje, o Museu Paraense Emílio Goeldi é um instituto de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil e um dos três maiores do Brasil em termos de coleções científicas. São cerca de 4,5 milhões de itens tombados, em 18 coleções etnográficas, arqueológicas, linguísticas, de minerais e fósseis, documentais e biológicas.
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