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Uma união de 21 anos que transcorria placidamente – marido acima de qualquer suspeita, caseiro, dedicado (às 7 da noite sem falta batia o ponto em casa) – foi ladeira abaixo depois de repentino e revelador telefonema – da própria amante. A esposa enganada entrou em depressão e até perdeu o emprego. Mas resolveu passar ao contra-ataque. Entrou na justiça contra a fulana alegando danos morais. E até tentou salvar o casamento com o canalha. Mas depois achou preferível o divórcio, pois não é que o infiel estava pagando as despesas do advogado da outra? Aí, sabe como é, vingança de mulher traída é terrível! Mudou de cidade, conseguiu novo emprego e até voltou a estudar. Esperou com paciência 4 anos, durante os quais a baba escorria só em pensar na vagaba. A decisão da justiça tardou mas não falhou: condenou a filial a pagar indenização de 75 salários mínimos, cerca de R$ 31,5 mil, para mitigar o sofrimento e as ameaças sofridas pela titular.
PS1:O advogado da matriz adverte: “As amantes que se cuidem. E os maridos também”.
PS2:Ah, não se desesperem (ainda): a decisão é de primeira instância e cabe recurso.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Falsa espiritualidade

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