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Os vencedores na categoria A do concurso de canto lírico Marina Monarcha, do III Encontro de Canto na Amazônia, foram o tenor Antônio Wilson (1º lugar), e as sopranos Kézia Andrade (2º lugar) e Lanna Bastos (3º lugar). Antônio Wilson ganhou R$ 500 e a oportunidade de ser solista em um concerto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. Já os vencedores da categoria B foram o tenor Mário Ícaro, Dulciane Ribeiro e Juliane Lima.  

A cantora lírica Marina Monarcha, que presidiu o júri do concurso de canto, recebeu a medalha alusiva aos 120 anos do Instituto Carlos Gomes das mãos do diretor de ensino do IECG, Cláudio Trindade, que representou o superintendente da Fundação Carlos Gomes, Paulo José Campos de Melo, e um diploma das mãos da pianista Doris Azevedo. Para homenagear a grande dama foi exibido um vídeo com depoimentos de ex-alunos e familiares dela. 

O ex-gerente de Música da Secult, João Augusto Ó de Almeida, que foi aluno de Monarcha, destacou a importância dela para o desenvolvimento do canto lírico no Pará. “Ela reúne muitas qualidades. É uma musicista muito boa, rigorosa. E uma artista muito talentosa, dotada de uma voz que maneja muito bem porque domina a técnica do canto e tem um grande carisma. Ela tem uma luz, um brilho, uma energia que reúne as pessoas em torno dela. O entusiasmo e a paixão que ela tem pela música conquistaram a todos nós”. 

O maestro Vanildo Monteiro, que participou do Coro Marina Monarcha, fez um discurso em homenagem à professora. “A senhora é uma inspiração. Um exemplo de perseverança e de amor ao canto. Por isso peço um viva ao canto no Pará e à nossa eterna estrela, Marina Monarcha!” 

Muito emocionada, Marina Monarcha contou sobre o encontro com Doris Azevedo no Instituto Carlos Gomes e a decisão de deixar o conservatório quando foi para a UFPA. “Estou muito feliz. A vida trouxe muitos embates. Tive sorte de ir para o RJ, onde a minha cabeça se abriu e eu fiz o que pude. A universidade (UFPA) me colocou um dilema, que foi deixar o Conservatório. Mas ao longo de todo esse tempo pude desenvolver e implantar muitos projetos na área do canto em Belém.”  

Marina chorou de alegria e elogiou a criação do Núcleo de Opera do IECG, iniciativa da cantora lírica e professora Jena Vieira, que há três anos coordena o Encontro de Canto na Amazônia e que também idealizou o Núcleo de Ópera da instituição.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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