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Mas o que é que falta para o Ministério Público agir diante da derrubada indiscriminada de árvores em pleno Parque Ecológico de Belém, equivalente a mais de 40 campos de futebol, e um dos últimos fragmentos de área verde do município? O local é um dos poucos refúgios naturais de animais silvestres em pleno centro urbano, cuja eliminação põe em risco a já combalida saúde pública. Ninguém ignora, muito menos o Estado – que comete esse crime para erguer, vejam só, complexo viário na Av. Júlio César – que febre amarela, dengue, malária, leishmaniose e leptospirose são fruto do desequilíbrio ambiental: removidos os hospedeiros naturais, o homem é o principal alvo dos vetores dessas doenças. Isso sem falar nas graves consequências do impacto nas nascentes de águas. Vivemos dias difíceis: com toda a quilométrica legislação ambiental e a nossa Constituição Cidadã, os próprios governantes insistem na lógica perversa de destruir o ecossistema para construir seus elefantes brancos. E ninguém faz algo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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