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Tamuatá é um peixe feiosinho mas que fica uma delícia feito ao tucupi; no leite de coco; com cuscuz de farinha ovinha; com purê de banana-da-terra e mandioca; recheado com as próprias ovas (aí embaixo). Confiram na seção de gastronomia do Uruá-Tapera.


O cupuaçu é uma fruta exagerada: grande, pesada, volumosa, perfumadíssima… tipicamente amazônica, é da família do cacau. A casca é dura, lisa, lenhosa, acastanhada. A polpa é branca, abundante em volta das sementes, ácida. Tem sabor maravilhoso em sucos, cremes, sorvete, bombons, geléias, tortas, e até como chocolate, o “cupulate”.


O Pirarucu é o peixe mais lindo da Amazônia, enorme (chega a 3 metros de comprimento e 250 quilos) e praticamente desprovido de espinhas. Com ele se preparam saborosos pratos regionais. De suas escamas são confeccionadas peças de artesanato; da pele, sapatos, bolsas e vestuário. A língua, óssea e áspera, é utilizada para ralar o guaraná em bastão.

 O Ver-O Peso é a maior feira livre da América Latina. É lá que Belém acorda há mais de três séculos, com a chegada dos barcos, cedinho, trazendo peixes, frutas, verduras, legumes, ervas milagrosas, artesanato. Mandingas, encantarias e remédios para todos os males são atração à parte. No entorno, os deslumbrantes Mercado Municipal de Carne – feito por Francisco Bolonha -, o Mercado de Ferro – com sua estrutura forjada em Londres e Nova York, que veio desmontada em navio inglês, no apogeu econômico do ciclo da borracha no Pará -, o Solar da Beira, construção em estilo neoclássico, a Praça do Pescador, a Praça do Relógio e a Praça dos Velames.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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