É preciso que a sociedade se mobilize para impedir que, no caso Dorothy Stang, se repita a impunidade dos mandantes dos assassinatos dos ex-deputados Paulo Fontelles de Lima e João Batista, além de tantos outros que morreram na luta pela posse da terra. O julgamento de Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, está marcado para o próximo dia 30. Com bons advogados, ele se mantém livre todos esses anos. É muito provável que sua estratégia de defesa inclua artimanhas do tipo já usado pelos advogados de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de reclusão pelo Tribunal do Júri, que endossou o libelo do promotor de Justiça Edson Cardoso de Souza, responsável pela acusação.
