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P.Q.P! Nunca vi tanto suspeito em um Tribunal. Até agora já são quatro desembargadores(as).

Isso ocorre nos autos do mandado de segurança que alguns servidores ingressaram contra o Presidente do TJE, desembargador Rômulo Nunes e sua vice-presidente, des. Raimunda Noronha, questionando valores de precatórios depositados pelo Estado direcionados a 22 processos, dentre os quais os dos sobreviventes do massacre de eldorado do Carajás e do Jhonny Yguison.

A relatora do processo, desembargadora Luzia Nadja, concedeu liminar para bloquear os recursos. Contra essa decisão já há mais de cinco recursos, agravo regimental e interno.

Pois bem, no dia 28/04, a relatora levou o processo para julgamento no Pleno do TJE, que se reúne toda quarta-feira. Nesse dia, foram arguidas a suspeição de três desembargadoras: MARIA HELENA D’ALMEIDA FERREIRA; MARIA RITA LIMA XAVIER, MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES. O processo foi suspenso e encaminhado ao presidente para decidir. No dia 04/05, sem manifestação, o processo foi adiado, aliás, nem entrou na pauta.

Na próxima quarta (amanhã, para ser preciso) o processo iria entrar em pauta. Iria. Mas o Presidente se julgou, também, suspeito. Acho que por ser o mandado contra ele mesmo. E encaminhou para a vice-presidente decidir. Ou seja, outra provável candidata a suspeição, já que ela figura também como demandada no processo.

Desse jeito não vai sobrar magistrado para julgar o caso. E daí? O que fazer? Sinceramente eu vou estudar o que fazer, eu juro que não estudei essa parte.

P.Q.P!! Será que enterraram uma cabeça de boi nesse processo!?”

(Walmir Brelaz, em post de seu estreante blog)

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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